Adivinhação
Conteúdos divinatórios devem prevalecer, e foi exatamente isso o que fizeram ao ultrapassarem todos os séculos pretéritos para conquistarem seu próprio lugar na contemporaneidade. Desde os métodos de prever o futuro às plantas mágicas e aos artefatos mágicos, essas listagens referentes à Adivinhação, cada qual com suas determinadas idoneidades, serão listadas e mais profundamente estudadas. Em outras palavras, é essa a nossa obrigatoriedade.
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O contento divinatório
Em ideais trouxas, a Adivinhação é a possibilidade de prever decorrências futuras simples por intermédio de jogatinas, abrangendo devotos que, usualmente, pretextam-se como ciganos trajando vestes incomuns e bijuterias banais. Grande fração dos trouxas, todavia, possui uma imagem negativa dos clarividentes: aquela crê que estes realizam pactos com espectros do além para suas previsões, o que fornece à essa arte um aspecto particularmente negativo e depreciativo.
Muito embora as vestimentas de ambos os clarividentes – de vivência bruxa e de vivência trouxa – sejam geralmente similares, em ideais bruxos a Adivinhação é a sumidade de visualizar com exímia clareza, é a vista do cerne da própria alma, que possui o discernimento da realidade e o transforma em algo mais amplificado e transcendente. A Adivinhação teve sua encetadura dada como uma consequência do dobramento espiritual humano; à medida que a pessoa torna-se devota de seu crescimento interior e se aproxima de estados de consciência argutos, a ciência da Adivinhação é enaltecida.
Repetidas e diversificadas vezes, há indivíduos que abrigam desde a infância o dom da vidência, porém, não se apercebe dele por um longo tempo, algo que semeia na mente dessa pessoa a ideia de que a visão astral corresponde à realidade. Pelo fato de tê-la como algo inalterado, ele não se desgasta ao aperfeiçoar seu desempenho ou ao compreender como a vidência se processa. Somente o emprego e o desenvolvimento espirituais podem conduzir algum sujeito à percepção da realidade.
Atualmente, existem inúmeras maneiras de patentear previsões arcaicas, contemporâneas e futurísticas – desde as que utilizam materiais sólidos, como ábacos, animais e alimentos, às que desfrutam de materiais não sólidos, como paradigmas e irradiações estelares, dirigentes de ventos e ingestão de determinadas massas. A nomenclatura dada para os meios de predição acima citados são, respectivamente, Abacomania, Alectoromancia, Aleuromancia, Acutomancia, Aeromancia e Alfitomancia. Para que as maneiras de emoldurar o futuro ficassem devidamente organizadas, foram todas nomeadas: há, ao todo, exatas cento e vinte e quatro artes divinatórias. Todas prontas para revelar catástrofes ou anunciar bons eventos.
Muito embora as vestimentas de ambos os clarividentes – de vivência bruxa e de vivência trouxa – sejam geralmente similares, em ideais bruxos a Adivinhação é a sumidade de visualizar com exímia clareza, é a vista do cerne da própria alma, que possui o discernimento da realidade e o transforma em algo mais amplificado e transcendente. A Adivinhação teve sua encetadura dada como uma consequência do dobramento espiritual humano; à medida que a pessoa torna-se devota de seu crescimento interior e se aproxima de estados de consciência argutos, a ciência da Adivinhação é enaltecida.
Repetidas e diversificadas vezes, há indivíduos que abrigam desde a infância o dom da vidência, porém, não se apercebe dele por um longo tempo, algo que semeia na mente dessa pessoa a ideia de que a visão astral corresponde à realidade. Pelo fato de tê-la como algo inalterado, ele não se desgasta ao aperfeiçoar seu desempenho ou ao compreender como a vidência se processa. Somente o emprego e o desenvolvimento espirituais podem conduzir algum sujeito à percepção da realidade.
Atualmente, existem inúmeras maneiras de patentear previsões arcaicas, contemporâneas e futurísticas – desde as que utilizam materiais sólidos, como ábacos, animais e alimentos, às que desfrutam de materiais não sólidos, como paradigmas e irradiações estelares, dirigentes de ventos e ingestão de determinadas massas. A nomenclatura dada para os meios de predição acima citados são, respectivamente, Abacomania, Alectoromancia, Aleuromancia, Acutomancia, Aeromancia e Alfitomancia. Para que as maneiras de emoldurar o futuro ficassem devidamente organizadas, foram todas nomeadas: há, ao todo, exatas cento e vinte e quatro artes divinatórias. Todas prontas para revelar catástrofes ou anunciar bons eventos.
A primícia da Adivinhação e seus atributos
Infelizmente, não possuímos registros concretos e certeiros de quando, exatamente, a Adivinhação e as técnicas que ela abrange surgiram – em conclusão, há mais de setenta métodos, e sobre muitos destes não há informações de origem ou de práticas antepassadas. Ainda assim, há relatos de que desde os tempos bíblicos, no cenário de Adão, Eva e seus filhos, Caim e Abel, a Capnomancia – arte divinatória baseada na interpretação da fumaça – era praticada. Durante vários séculos, senão todos, povos utilizaram métodos únicos de predizer o que iria acontecer, mesmo que a eficiência de tais modos divinatórios não fossem as melhores e que os resultados fossem sempre positivos. Para a vanglória da época atual, todos esses métodos foram preservados até os dias de hoje – todas as cento e vinte e quatro receitas divinatórias.
É óbvio e iminente que, caso a descoberta de mancias fosse algo extremamente fácil, seria igualmente corriqueiro. Ou seja, caso a forma de nomenclatura e de prática de mancias fosse simples e sucinta, um indivíduo qualquer seria afortunado de dizer que criara um novo método divinatório. Por essa razão, além de todos esses nomes serem compostos por prefixos na língua grega, deve-se, após criá-los, provar que eles definitivamente existem. O único modo de fazê-lo é predizer acontecimentos futuros por meio desse modo. Caso esse teste seja bem-sucedido, o estudo da respectiva mancia irá mais profundamente adiante.
É óbvio e iminente que, caso a descoberta de mancias fosse algo extremamente fácil, seria igualmente corriqueiro. Ou seja, caso a forma de nomenclatura e de prática de mancias fosse simples e sucinta, um indivíduo qualquer seria afortunado de dizer que criara um novo método divinatório. Por essa razão, além de todos esses nomes serem compostos por prefixos na língua grega, deve-se, após criá-los, provar que eles definitivamente existem. O único modo de fazê-lo é predizer acontecimentos futuros por meio desse modo. Caso esse teste seja bem-sucedido, o estudo da respectiva mancia irá mais profundamente adiante.
Artifícios divinatórios
Toda e qualquer verdadeira arte necessita de um bom arsenal de artifícios, recursos, idiossincrasias e sinônimos para crescer em popularidade altiva e na vanglória adequada – e a Adivinhação segue esse padrão à risca. Muito embora a arte divinatória seja responsável por abarcar cento e vinte e duas prescrições divinatórias, seus domínios não acabam por aí; estendem-se até um pouco depois de seus próprios limites. Com isso, diversos clarividentes e pesquisadores foram abonadores de algumas descobertas quanto à Adivinhação, isto é, diversos materiais não existiam até o momento em que um perspicaz decidiu inventá-lo.
Uma vez que seria insensata uma longínqua citação de todos os espécimes do gênero mencionado, já que há inúmeros deles e muitos são inúteis ou inviáveis, um cardápio que contém os vinte e dois principais subterfúgios acabou por ser disponibilizado, de modo que consultas são aceitáveis e até requeridas. Aqui, encontrar-se-ão herbáceas mágicas e também trouxas – ambas acham suas devidas lacunas na Adivinhação; também se poderão encontrar instrumentos contemporâneos e recém-criados por mentes ideológicas – tudo com o objetivo de informatizar, conscientizar e pontificar. A seguir, o repertório dessas ferramentas indispensáveis a um adivinho egrégio:
Ábaco: antigo instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital e nos quais estão os elementos de contagem que podem fazer-se deslizar livremente. Teve provável origem na Mesopotâmia, há mais de 5.00 anos. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural – e daí vem sua utilização na Adivinhação, mais especificamente na arte dos números, na Aritmancia. Após consagrar o ábaco a ser utilizado com alguns ditos extremamente simples, o artefato deve ser colocado retilineamente sobre uma superfície plana, de modo que não haja interferências algumas; posteriormente, os números tratarão de trazer à tona a verdade sobre determinados assuntos, bem como informações de cálculo. A formação de uma dupla de ábaco e exímio clarividente pode ser um estrondo na Aritmancia – as chances do visualizar o futuro exatamente como ele ocorrerá são praticamente unânimes. Ainda assim, sendo o ábaco um instrumento ancestral, é aceitável que se apresente dificuldade quanto ao seu manuseio;
Alecrim: o alecrim, também conhecido como alecrim de cheiro, alecrineiro, alecrinzeiro e rosmaninho é uma erva fundamentalmente medicinal muito ramificada – seus arbustos são capazes de acatar os dois metros de altura facilmente, e ele desabrocha em flores azuis em sua época de floração. O alecrim possui propriedades digestivas e anti-inflamatórias e pode ser utilizado como remédio caseiro para tratamento de reumatismo. O alecrim, por ser capaz de fortalecer potentemente a memória, é muito utilizado em dias de Adivinhação. Nestes, soçobra toda a estrutura do alecrim até torna-lo uma pasta; em seguida, ao prosseguir com o processo, a geleia se tornará um líquido esverdeado, semelhante a um suco de limão. Assim que é ingerido, o alecrim penetra diretamente em suas vias cerebrais, aguçando os sentidos daquele que o ingeriu, bem como sua tenacidade. Apesar de possuir um grande leque de propriedades randômicas – fortificante, estimulante, anti-inflamatória, antiviral, antibacteriana, antirreumática, diurética, aromática e antioxidante –, só se usa as folhas e as flores do alecrim;
A Profecia: é extremamente semelhante às bolas de cristais utilizadas para a prática da Cristalomancia, ou até mesmo bastante parecida com qualquer outra orbe espelhada. Ainda assim, o seu diferencial é o seu tamanho, a sua densidade e a sua massa. É mais pequena do que uma bola de cristal convencional, menos densa e muito menos pesada – como se ela carregasse o vácuo, apenas. Em seu interior, velejam nuvens e fumaças completamente brancas – como ocorre em uma bola de cristal usual, mas de modo mais potente e altivo. A Profecia guarnece profecias – previsões usualmente catastróficas ou percursoras de maus pensamentos –, que é estritamente captada por aqueles cujo nome ela menciona. Essa pequenina esfera branca só pode ser destruída com essa mesma condição. Caso essa restrição não seja acompanhada à risca, nenhuma tentativa de estraçalhar a Profecia obterá êxito;
Artemísia: planta vivaz, de até um metro de altura, talos eretos, ramificados, violáceos. Folhas polimorfas, verde escuras na parte superior e esbranquiçadas na inferior, pubescentes. Flores amarelentas, formando racimo piramidal, com folhas entre mescladas. Nativa de clima temperado da Europa, Ásia, norte da África e no Alasca e é naturalizada na América do Norte; planta comum que cresce em solos nitrogenados, como áreas de convivência e não cultivadas, tais como locais de resíduos e estradas. Na Adivinhação, a Artemísia é uma erva druídica sagrada. Seus poderes são mais fortes quando apanhados na lua cheia; acredita-se que ela dê sorte caso apanhada no solstício de verão, além de que esfregar a erva fresca em bolas de cristal e em espelhos mágicos aumenta a força dos mesmos. Posteriormente, por seu aroma confortante, a Artemísia é utilizada em seções espíritas de adivinhos. Suas folhas, quando queimadas, são um estímulo a uma zona neural que permite ao bruxo ter sensações incomuns. Além disso, a Artemísia pode ser convertida na forma de um chá, que é capaz de aumentar a concentração de quem o ingere;
Astrocouópio: aparelhagem semelhante ao telescópio, é um tubo cilíndrico que possui ornamentos pretos ou brancos em sua volta, sendo da cor inversa a cada alteração. Se utilizado por bruxos unicamente clarividentes, mesmo sob luz solar, o Astrocouópio utilizado é capaz de revelar as constelações e astros mais próximos, para que a arte da Astromancia seja disseminada. Além de observar os padrões variáveis do cosmo, o Astrocouópio é capaz de desvendar o porquê de determinadas catástrofes naturais, como terremotos e enchentes, ocorrerem. Usualmente, aqueles que utilizam esse instrumento acreditam que, no universo, tudo está profundamente coligado, de modo que os fatos do firmamento tinham de refletir sobre os da Terra e sobre a vida das famílias bruxas. Seus protagonizares vasculham o céu em busca de presságios e de padrões recorrentes para então fazerem as devidas interpretações e previsões;
Carta de baralho: sabe-se que as civilizações mais antigas da humanidade já utilizavam as cartas e seus equivalentes da época tanto como diversão lúdica quanto para vislumbrar o passado, o presente e o futuro. Mas poucos sabiam que o baralho comum, utilizado em jogatinas de mesa, presta-se também à prática divinatória, mais conhecida como Cartomancia. De todas as ciências antigas, uma das que mais obteve popularidade e crédito através dos tempos foi, sem dúvida, a arte de ler a sorte pelas cartas. Porém, infelizmente, essa arte foi muito marginalizada por pessoas despreparadas ou que não possuíam domínio sobre tal conhecimento. Na França, na Inglaterra e na Alemanha, durante o feudalismo, a Cartomancia era o modo mais rápido e seguro de se conhecer o destino, e muitos dos senhores feudais usavam-na até mesmo para antever o resultado de uma batalha. As cartas de baralho representam um papel crucial na Cartomancia, sendo ícones da contemporaneidade adivinha;
Dado cleromântico: a Cleromancia é a arte de adivinhar o futuro arremessando dados randomicamente. Esse método é de origem egípcia e nasceu por volta do ano 3.500 a.C. De acordo com uma lenda grega, o rei Melenau, de Esparta, utilizou essa técnica para começar a guerra contra Troia. Existem três grandes círculos usados para a Adivinhação. Estes são chamados de círculos da vida: o primeiro é o do amor, o segundo, do trabalho, e o terceiro, do dinheiro. Após se concentrar unicamente em um deles, devem-se lançar os dados, formulando uma pergunta. Como uma bússola, esse oráculo fornecerá uma resposta, como um contra-ataque ao par de dados que submergiu;
Espelho mágico: a palavra “espelho” deriva do latim “speculum” e deu nome a “especulação”, que, originalmente, significava observar as estrelas através de um espelho. Em um retrocesso ao medievalismo, no panteão indo-budista, o deus Yama, senhor do rei dos mortos, julga as almas através de um espelho – o do Karma, no caso –, pois não há como esconder nada do reflexo desse objeto. Segundo as lendas contadas nos livros druidas, as espelharias mágicas são símbolos lunares e femininos, símbolo da realeza, e representa a união conjugal – e o espelho repartido, a separação. Na Adivinhação, usa-se um espelho octogonal, porque, para esse povo, o número oito é sagrado. O uso do espelho para Adivinhação remota à Pérsia. Pitágoras, segundo a lenda, possuía um espelho mágico dado pelos druidas, que ele apresentava à face de uma determinada Lua, antes de ver nele o futuro, como faziam os druidas e as feiticeiras de Tessália. Em contrapartida, o uso de espelhos mágicos, na Adivinhação, é algo particularmente proibido ou mal visto, por possuir uma certa ligação com a Necromancia – método divinatório que remete-se à magia negra e ao ocultismo. Ainda assim, caso utilizado por um profissional extremamente experiente, um espelho mágico é capaz de revelar acontecimentos com magnificentes proficiência e precisão;
Giália: a Giália, ou Giália aorato-caomântica – preferivelmente, utiliza-se mais a nomenclatura única, por pura praticidade – é um instrumento esférico, que possui uma borda no acossamento da área de vidro, usualmente colorida. Conectada à borda, existe uma corrente de bismuto – crê-se que esse metal auxilia introspecções e escaneamentos divinatórios –, que torna a envolver a área superior da orelha; desta forma, coloca-se o vidro monocolor diretamente sobre um dos olhos. Ao fazê-lo, o nome “Giália aorato-caomântica” faz sentido, porque se é capaz de vislumbrar imagens invisíveis – por vezes oriundas da imaginação do observador – e, também, aéreas, como se frases houvessem sido escritas ali. Caso utilizada com cautela – não necessariamente por um bruxo demasiado experiente –, o consluente é capaz de desvendar acontecimentos básicos sobre o futuro, mas, em contrapartida, complexos quanto ao passado. A Giália aorato-caomântica foi confeccionada por uma bruxa adivinha e clarividente, Aaliyah Hebrew, responsável também por demais descobertas; em virtude disso e de demais particularidades, a GIália aorato-caomântica só se mostra completamente efetiva se utilizada por um clarividente. Caso contrário, a margem de erro das predições é ampliada;
I Ching ou Livro das Mutações: é um texto clássico chinês composto de várias camadas, sobrepostas ao longo do tempo. É um dos mais antigos e um dos únicos textos chineses que chegaram até os dias atuais. “Ching”, significando clássico, foi o nome dado por Confúcio a sua edição dos antigos livros. Antes, era chamado apenas de “I”: o ideograma I é traduzido de muitas formas, e no século XX ficou conhecido no ocidente como “mudança” ou “mutação”. O I Ching deve ser compreendido e estudado principalmente como um oráculo. Na própria China, é alvo do estudo diferenciado realizado por religiosos, eruditos e praticantes da filosofia de vida taoísta. As oito figuras que formam o I Ching estão na base da cultura que se desenvolveu na China durante milênios. Alguns veem o ideograma I como semelhante ao desenho de um camaleão, representando o movimento – como o lagarto – e a mutação – como o mimetismo camaleônico. Outros afirmam que o ideograma é formado pelo do Sol em cima e o da Lua embaixo, a mutação sendo simbolizada pelo movimento incessante destes astros no céu. A Adivinhação está interligada ao I Ching porque esse sistema remete-se à complexidade do universo e suas dependências, de modo que, a partir desse método, tentam desvendar as mutações futuras, para se precaverem;
Ifá: Ifá é um sistema de adivinhação baseado em dezesseis configurações básicas e duzentas e cinquenta e seis ou secundárias (Odú), obtidas por intermédio da manipulação de dezesseis castanhas de palmeira (ikin) ou pelo meneio de uma corrente de oito meias conchas (opelé). As dezesseis castanhas de palmeira são pegas pela mão direita, deixando apenas uma ou duas na esquerda; caso duas castanhas sobrem, um sinal único é feito na bandeja de divinação; se uma ficar, um duplo sinal será realizado. Repetindo esse procedimento quatro vezes, resultará uma das dezesseis configurações básicas; repetindo-o oito vezes, dá um par ou combinação das configurações básicas, isto é, uma das duzentas e cinquenta e seis configurações secundárias. Alternativamente, uma dessas derivadas pode ser obtida com um só lançamento da corrente divinatória, com cara ou coroa ao invés de par ou ímpar. Essa corrente é sustentada por seu meio, de tal modo que quatro meias conchas pendam para cada lado, em um só alinhamento. Cada meia concha pode cair cara ou coroa, isto é, pode cair com sua superfície côncava para cima, o que equivale a uma marca única, ou com essa superfície para baixo, o que corresponderá a duas marcas na bandeja. Essa jogatina, entretanto, não é muito popular – corre fracamente pelos ouvidos alheios. Ainda assim, caso praticada por um bruxo exímio, pode proporcionar resultados certeiros e irrefutáveis, embora apresente seu grau de dificuldade próprio;
Jogo de Búzios: dentre a grande horda de religiões afro-brasileiras, o Jogo de Búzios é um exemplo iminente das práticas divinatórias. Essa jogatina consiste no arremesso de um conjunto de dezesseis búzios sobre um mezanino previamente preparado e organizado e na análise da configuração que os búzios adotam ao pousarem na superfície. O adivinho, aquele que consultará o futuro e o presente, dialoga com espectros ascendentes durante as várias repetições de arremessos dos búzios. Considera-se, nisso, que essas divindades afetam diretamente a maneira como os búzios se espalham pelo decorrer da mesa, fornecendo assim respostas concretas, usualmente precisas e quase de maneira imediata, instantânea, às questões e dúvidas levantadas;
Livro das Mutações ou I Ching: é um texto clássico chinês composto de várias camadas, sobrepostas ao longo do tempo. É um dos mais antigos e um dos únicos textos chineses que chegaram até os dias atuais. “Ching”, significando clássico, foi o nome dado por Confúcio a sua edição dos antigos livros. Antes, era chamado apenas de “I”: o ideograma I é traduzido de muitas formas, e no século XX ficou conhecido no ocidente como “mudança” ou “mutação”. O Livro das Mutações deve ser compreendido e estudado principalmente como um oráculo. Na própria China, é alvo do estudo diferenciado realizado por religiosos, eruditos e praticantes da filosofia de vida taoísta. As oito figuras que formam o Livro das Mutações estão na base da cultura que se desenvolveu na China durante milênios. Alguns veem o ideograma I como semelhante ao desenho de um camaleão, representando o movimento – como o lagarto – e a mutação – como o mimetismo camaleônico. Outros afirmam que o ideograma é formado pelo do Sol em cima e o da Lua embaixo, a mutação sendo simbolizada pelo movimento incessante destes astros no céu. A Adivinhação está interligada ao Livro das Mutações porque esse sistema remete-se à complexidade do universo e suas dependências, de modo que, a partir desse método, tentam desvendar as mutações futuras, para se precaverem;
Malva: possui flores azuladas ou arroxeadas com cinco pétalas estreitas que surgem na primavera e no verão; possui ações diuréticas, laxantes, alucinógenas, narcóticas, analgésicas e expectorantes. Em virtude de seu aroma reconfortante, essa planta mágica é frequentemente utilizada em seções espíritas de adivinhas e clarividentes, em união à Artemísia e à Mandrágora, ícones herbólogo-divinatórios. Suas folhas, quando queimadas, são um estímulo à zona neural que permite o bruxo ter sensações surreais e sentimentos paranormais. Não é propriamente venenosa e, por isso, não carrega consigo classe de envenenamento, uma vez que o bruxo pode se desvencilhar do transe que a planta proporciona quando bem quiser. A Malva é geralmente queimada por centauros para a observação de resultados na fumaça que é liberada; eles acreditam que formam-se formas adversas e símbolos únicos. Em contrapartida, além de auxiliar o consulente psicologica e mentalmente falando, é extremamente útil para complicações gástricas e estomacais. Em quase todas as ocasiões em que se faz uso da Malva, a planta aparece na forma de um chá, produzido a partir de duas colheres de folhas secas de malva em repousadas por dez minutos em uma xícara de água fervente. No entanto, caso utilizada em excesso e em grandes dosagens, a Malva traz à tona seus efeitos colaterais – intoxicação superficial;
Mandrágora: mencionada na Bíblia, a Mandrágora é uma planta que sempre teve conotações religiosas, sagradas ou mágicas. Para os cristãos, ela era um símbolo da fé, dado que a raiz representava Cristo e as suas flores o Espírito Santo. A Mandrágora também era uma planta utilizada pelas feiticeiras em suas poções e igualmente na medicina tradicional como purgante, narcótico e antiespasmódico. Simboliza, ainda, a fecundidade, a adivinhação do futuro e a riqueza. Muitos dizem que a planta mítica dos tempos medievais nunca existiu e foi criada pela superstição popular. Sendo se dizia, era muito difícil desenraizar uma Mandrágora sem a ajuda de fluidos corporais femininos. Por outro lado, quando se conseguia arrancar uma mandrágora à terra, esta soltava um grito que enlouquecia ou matava. Outros diziam que a única forma de retirar a planta mágica de forma segura era amarrar-lhe um cão preta ao caule e tampar os ouvidos para que fosse o animal a sofrer os malefícios do grito ensurdecedor. Na feitiçaria, a Mandrágora era chamada de “Falo dos Campos”, “Ovos dos Gênios”, “Maçã de Satanás” ou “Mão de Glória”, e seus consumos eram moderados, já que um excesso poderia resultar em um veneno fatal. Na Adivinhação, a Mandrágora tem vários significados: no Egito, a planta era considerada a vegetação do amor, já que se acreditava que suas bagas eram completamente afrodisíacas; na Grécia, por outro lado, consideravam-na como uma planta com poderes mágicos e curativos que pertencia a Circe – uma maga ancestral –, sendo, por isso, muito temida e respeitada. Na contemporaneidade, acredita-se que as Mandrágoras são capazes de desvendar o futuro, caso manipuladas por adivinhos clarividentes muito experientes, aparentemente capazes de encantá-las de tal forma que não gritem ao serem desenvasadas. Com um menear de suas cabeças, as Mandrágoras respondem a simples perguntas de “Sim” ou “Não”. Ainda, há comprovações de que a Mandrágora foi muito utilizada na Antiguidade e na Idade Média, em manipulações, quer na medicina, quer na feitiçaria e nas religiões campesinas, entre os escravos e na própria arte divinatória, por conter propriedades – extraídas de suas folhas e raiz dissolvidas ou maceradas em leite ou álcool – afrodisíacas, analgésicas, narcóticas e alucinógenas;
Orbe de Batz Chouen: detentora de traços extremamente meticulosos, o Orbe de Batz Chouen, por ter supostamente sido formada por micas daquele céu efêmero, reluz o que está ao seu redor, a não ser que esteja sendo utilizada por um bruxo clarividente. Nessas condições, emite um fulgor esbranquiçado, que garante que as predições feitas por aquele objeto serão completa e pura verdade. O Orbe de Batz Chouen é uma bola de cristal que transcorreu mais de séculos sem sofrer deterioração alguma em seu formato visual. A lenda reza que, sendo os irmãos Hun Batz e Hun Chouen divindades maias, esse perspicaz povo, em uníssono a seu intelecto, preveniu-se das maldições das demais entidades com o auxílio desses deuses. Dessa forma, os irmãos capturaram estilhaços do céu em suas temporadas mais puras e, com eles, engendraram um orbe, capaz de ampliar abrasadoramente os poderes divinatórios, relacionados à cristalomancia, dos deuses. Assim que a cultura do povo maia foi ficando severamente mais ampla, Ah Puch, a divindade representativa da morte, resolveu por um baque final em toda essa história: ceifou a vida dos irmãos Hun Batz e Hun Chouen ao fazê-los serem capturados por uma de suas armadilhas. Entretanto, o que Ah Puch desconhecia era o primordial: o Orbe de Batz Chouen. Esse artefato passou pela mão de cada indivíduo do universo, provavelmente, e foi alvo das mais alucinadas historietas sobre sua suposta origem. Alguns, os malfeitores, foram audazes o suficiente para tentar destruir a Orbe de Batz Chouen, mas a relíquia era indestrutível, já que fora arquitetada por duas divindades com fragmentos do próprio céu. Em todo o seu misticismo, a bola de cristal chegou até a contemporaneidade bruxa; alguns dos bruxos já tentaram desfrutar de suas propriedades mágicas, mas os testes e estudos comprovam que somente clarividentes conseguem utilizá-la. Em contrapartida, seu paradeiro atual é desconhecido;
Pêndulo: o pêndulo é uma das formas mais simples, diretas e eficazes de se obter uma resposta imediata às suas questões. É um objeto etéreo que consiste em um cristal, metal ou madeira, usualmente lapidado na forma de um losango, suspenso por um fio, podendo até ser utilizado para fins terapêuticos. Na Adivinhação, para se obter respostas mais fidedignas e rápidas, é preferível pêndulos de metal, com um cristal em seu interior. Esse artefato é utilizado para entrar em contato com guias – mensageiros de luz –, de forma a obter respostas a questões randômicas e aleatórias. É a ponte entre a mente e o espírito. O uso do pêndulo é extremamente simples: basta formular a pergunta mentalmente, cuja resposta possa ser unicamente “Sim” ou “Não”. A resposta será dada através do movimento do pêndulo. Para que esta não seja sabotada, é incorreto tentar adivinhar a resposta para a pergunta feita; ao invés de permanecer ansioso e curioso, é necessário relaxar e aguardar que os mensageiros desempenhem seu trabalho. Vale ressaltar que é crucial que se crie um bom ambiente para o uso do pêndulo – calmo, preenchido por incensos a queimar e uma música ambiente a tocar;
Radioestesista: o termo radioestesia deriva do latim “radius”, radiações, e do grego “aesthesis”, sensibilidade, isto é, radioestesia literalmente significa sensibilidade a radiações. Os chamados radioestesistas alegam ser capazes de captar radiações de diversas origens, incluindo de objetos inanimados – águas subterrâneas, metais precisos, etc. – seres vivos – pessoas e seus órgãos internos e membros – e até mesmo espíritos. Mais que isso, alegam que radioestesistas também são capazes de analisar e sobretudo estudar essas radiações de origens adversas, de forma a atribuir-lhes uma qualidade positivas, benéficas, ou negativas, prejudiciais. Radioestesistas podem ser considerados comparsas da Aruspicação – exame das entranhas das vítimas desfalecidas –, e a Aleuromancia – por conta das irradiações estelares. A lista de utilidades dos radioestesistas é impressionante. Sua técnica pode ser empregada para: pesquisa, detecção e tratamento de doenças; prospecção de veios d’água subterrâneos e de jazidas de pedras preciosas e de metais; detecção de ondas nocivas, como linhas Hartmann e linhas Curry, supostos campos de energia existentes na superfície da Terra; correntes de água subterrâneas; condutos de água contaminada; jazidas de metais nocivos à saúde, como o mercúrio; antigos cemitérios, depósitos de lixo, locais de antigas prisões, hospitais, manicômios, etc.; falhas geológicas no terreno; identificação de locais onde houve grandes morticínios; locais de antigos abatedouros animais; objetos geradores de energias nocivas; confecção de uma planta benéfica à saúde, escolha dos materiais a serem utilizados na construção, detecção do melhor ponto do terreno para a edificação, melhor localização dos cômodos para prosperidade material e harmonia familiar, etc.; localização de objetos e de pessoas desaparecidas; identificação de assassinos; escolha da alimentação mais adequada segundo o temperamento do indivíduo; escolha do melhor local para a fixação de uma residência; identificação de defeitos em carros e aparelhos eletrodomésticos, etc.; pesquisa sobre a afinidade entre um grupo de pessoas; escolha de terreno e época mais adequada para o plantio de sementes; escolha de objetos para decoração de casas, lojas, escritórios, etc., de tal forma que as energias por eles irradiadas sejam apropriadas para o ambiente; e localização de minas terrestres, para indivíduos desbravados – felizmente, os radioestesistas alegam que essa localização pode ser estabelecida mesmo à distância;
Runa antiga: a sabedoria das runas foi deixada aos Vikings pelo deus nórdico Odin, para que os homens a ela recorressem, para se divinizar e para obter um sábio aconselhamento quando necessário. Odin se submeteu a um supremo ato de auto sacrifício para obter o conhecimento secreto das runas. Permaneceu suspenso, por nove dias e nove noites, na Yggdrasil, a Árvore do Mundo, até se dar conta das pedras rúnicas no chão. Após apanhá-las e, por iluminação, aprender os conhecimentos e poderes mágicos das runas, Odin distribuiu as vinte e quatro runas entre três deuses: Hagal, Freya e Tyr. Esses três deuses deram às runas suas energias. Freya, a energia de mãe, de esposa, de amante e de irmã; Hagal, o conselheiro sábio correto e energético; e Tyr, o jovem guerreiro, corajoso e lutador. Os antigos povos acreditavam que as runas possuíam poderes mágicos que poderiam defendê-los de diversos males, e os xamãs antigos entalhavam as runas nas embarcações, nas casas etc., em busca de proteção, cura, auxílio e demais aspectos. As runas são uma linguagem de magia que levam o ser à evolução interior, para o encontro de um bem maior e jamais poderão ser utilizadas como meio de comercialização ou charlatanismo, porque sua linguagem traduz mensagens de divinação e de Adivinhação. Ainda, o seu funcionamento é simples. O lançamento das runas por três fornece uma leitura satisfatória, a menos que as questões pelas quais se procura sejam complicadas demais. Tendo a questão bem clara na mente, devem-se lançar as runas e depois separar três delas, uma de cada vez. A primeira falará sobre o presente, a segunda, sobre uma ação para mudar ou melhorar, e a terceira, sobre o futuro. A runa de Odin – a vigésima quarta – corresponde a um outro método de participação; neste, após lançar todas as runas, basta selecionar uma única para uma visão e compreensão da situação toda;
Tabuleiro Ouija: o princípio em que se baseia o Tabuleiro Ouija ficou conhecido após 1848, ano em que duas irmãs norte-americanas, Kate e Margaret Fox, supostamente contataram um vendedor que havia morrido antes e espalharam uma febre espiritualista pela área. A Ouija, criada para ser usada como método da Necromancia – e por isso sofrendo um avassalador preconceito, é qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos em que se coloca um indicador móvel. Essa tábua é utilizada primordialmente para o diálogo com espíritos, que responderão a perguntas ao formular de palavras e, então, frases. Na América do Sul, há uma variante conhecida como o Jogo do Copo, em que uma dessa vidraria é colocado no centro do tabuleiro, e sobre ele os participantes colocam suas mãos. Desta forma, o objeto é guiado até as simbologias para formular respostas. Existem também apoios para a utilização de lápis durante as sessões;
Tarô: originalmente, o Tarô era simplesmente um baralho de cartas de jogar de imagens muito bem desenhadas e delineadas inventado para a diversão trouxa. Originadas primordialmente no século décimo quinto, as tabelas do Tarô só foram interligadas à Adivinhação no ano de 1770. Antoine Court de Gebelin, bruxo francês, criou hipóteses incrédulas e incorretas sobre a origem e o significado delas. Em contrapartida, essas teses foram responsáveis por dar continuidade à história do Tarô: em 1775, um cartomante e bruxo da Romênia publicou o primeiro manual direcionado somente ao Tarô. Na contemporaneidade, o Tarô é um dos métodos de predizer o futuro mais popular em ambos os mundos – o trouxa e o bruxo;
Vira-Tempo: é um colar com uma pequenina ampulheta guarnecida em seu interior. Artefato mágico de exacerbado poder, é utilizado por aqueles que desejam voltar no tempo – sendo, nessas circunstâncias, extremamente perigoso. Em virtude de relatos passados que afirmam ter levado indivíduos à loucura, o Ministério da Magia impôs um controle rígido sobre os Vira-Tempos; não podem ser vendidos em loja bruxa alguma, tampouco fabricados, e só podem ser legalmente possuídos em casos de excepcional necessidade. A funcionalidade de um Vira-Tempo é demasiado complicada. A cada volta que se dá com a ampulheta no interior do colar, desanda-se uma hora no passado. O indivíduo não retorna no tempo para pré-moldar suas atitudes, e sim para interferir nestas – ao utilizar o Vira-Tempo, a pessoa passa a estar em dois lugares diferentes simultaneamente, fato que a permite fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo. Haja vista as seríssimas complicações que podem emergir, o uma das leis sancionadas pelo Ministério da Magia é de que o seu eu passado não pode ser visto por seu eu futuro;
Zairja: também transliterado como Zairjah, Zairajah, Zairdja, Zairadja e Zayirga, era/é um dispositivo utilizado por astrólogos árabes medievais para efetivar a combinação de ideologias por intermédio de meios mecânicos. A Zairja baseava-se nas vinte e oito letras do alfabeto árabe para designar vinte e oito categorias filosóficas, respectivamente. Ao combinar valores numéricos associados às letras e categorias, novas associações de pensamento eram desenvolvidas. Acredita-se que o escritor e filósofo catalão Ramon Lull (1232–1315) conheceu a Zairja em uma de suas viagens ao universo árabe, onde estudou a cultura árabe. Posteriormente, o homem se inspirou nesse instrumento esférico e bem lapidado e ornamentado para desenvolver sua arte combinatória, denominada “Ars Magna”, que significa “Grande Arte”.
Uma vez que seria insensata uma longínqua citação de todos os espécimes do gênero mencionado, já que há inúmeros deles e muitos são inúteis ou inviáveis, um cardápio que contém os vinte e dois principais subterfúgios acabou por ser disponibilizado, de modo que consultas são aceitáveis e até requeridas. Aqui, encontrar-se-ão herbáceas mágicas e também trouxas – ambas acham suas devidas lacunas na Adivinhação; também se poderão encontrar instrumentos contemporâneos e recém-criados por mentes ideológicas – tudo com o objetivo de informatizar, conscientizar e pontificar. A seguir, o repertório dessas ferramentas indispensáveis a um adivinho egrégio:
Ábaco: antigo instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital e nos quais estão os elementos de contagem que podem fazer-se deslizar livremente. Teve provável origem na Mesopotâmia, há mais de 5.00 anos. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural – e daí vem sua utilização na Adivinhação, mais especificamente na arte dos números, na Aritmancia. Após consagrar o ábaco a ser utilizado com alguns ditos extremamente simples, o artefato deve ser colocado retilineamente sobre uma superfície plana, de modo que não haja interferências algumas; posteriormente, os números tratarão de trazer à tona a verdade sobre determinados assuntos, bem como informações de cálculo. A formação de uma dupla de ábaco e exímio clarividente pode ser um estrondo na Aritmancia – as chances do visualizar o futuro exatamente como ele ocorrerá são praticamente unânimes. Ainda assim, sendo o ábaco um instrumento ancestral, é aceitável que se apresente dificuldade quanto ao seu manuseio;
Alecrim: o alecrim, também conhecido como alecrim de cheiro, alecrineiro, alecrinzeiro e rosmaninho é uma erva fundamentalmente medicinal muito ramificada – seus arbustos são capazes de acatar os dois metros de altura facilmente, e ele desabrocha em flores azuis em sua época de floração. O alecrim possui propriedades digestivas e anti-inflamatórias e pode ser utilizado como remédio caseiro para tratamento de reumatismo. O alecrim, por ser capaz de fortalecer potentemente a memória, é muito utilizado em dias de Adivinhação. Nestes, soçobra toda a estrutura do alecrim até torna-lo uma pasta; em seguida, ao prosseguir com o processo, a geleia se tornará um líquido esverdeado, semelhante a um suco de limão. Assim que é ingerido, o alecrim penetra diretamente em suas vias cerebrais, aguçando os sentidos daquele que o ingeriu, bem como sua tenacidade. Apesar de possuir um grande leque de propriedades randômicas – fortificante, estimulante, anti-inflamatória, antiviral, antibacteriana, antirreumática, diurética, aromática e antioxidante –, só se usa as folhas e as flores do alecrim;
A Profecia: é extremamente semelhante às bolas de cristais utilizadas para a prática da Cristalomancia, ou até mesmo bastante parecida com qualquer outra orbe espelhada. Ainda assim, o seu diferencial é o seu tamanho, a sua densidade e a sua massa. É mais pequena do que uma bola de cristal convencional, menos densa e muito menos pesada – como se ela carregasse o vácuo, apenas. Em seu interior, velejam nuvens e fumaças completamente brancas – como ocorre em uma bola de cristal usual, mas de modo mais potente e altivo. A Profecia guarnece profecias – previsões usualmente catastróficas ou percursoras de maus pensamentos –, que é estritamente captada por aqueles cujo nome ela menciona. Essa pequenina esfera branca só pode ser destruída com essa mesma condição. Caso essa restrição não seja acompanhada à risca, nenhuma tentativa de estraçalhar a Profecia obterá êxito;
Artemísia: planta vivaz, de até um metro de altura, talos eretos, ramificados, violáceos. Folhas polimorfas, verde escuras na parte superior e esbranquiçadas na inferior, pubescentes. Flores amarelentas, formando racimo piramidal, com folhas entre mescladas. Nativa de clima temperado da Europa, Ásia, norte da África e no Alasca e é naturalizada na América do Norte; planta comum que cresce em solos nitrogenados, como áreas de convivência e não cultivadas, tais como locais de resíduos e estradas. Na Adivinhação, a Artemísia é uma erva druídica sagrada. Seus poderes são mais fortes quando apanhados na lua cheia; acredita-se que ela dê sorte caso apanhada no solstício de verão, além de que esfregar a erva fresca em bolas de cristal e em espelhos mágicos aumenta a força dos mesmos. Posteriormente, por seu aroma confortante, a Artemísia é utilizada em seções espíritas de adivinhos. Suas folhas, quando queimadas, são um estímulo a uma zona neural que permite ao bruxo ter sensações incomuns. Além disso, a Artemísia pode ser convertida na forma de um chá, que é capaz de aumentar a concentração de quem o ingere;
Astrocouópio: aparelhagem semelhante ao telescópio, é um tubo cilíndrico que possui ornamentos pretos ou brancos em sua volta, sendo da cor inversa a cada alteração. Se utilizado por bruxos unicamente clarividentes, mesmo sob luz solar, o Astrocouópio utilizado é capaz de revelar as constelações e astros mais próximos, para que a arte da Astromancia seja disseminada. Além de observar os padrões variáveis do cosmo, o Astrocouópio é capaz de desvendar o porquê de determinadas catástrofes naturais, como terremotos e enchentes, ocorrerem. Usualmente, aqueles que utilizam esse instrumento acreditam que, no universo, tudo está profundamente coligado, de modo que os fatos do firmamento tinham de refletir sobre os da Terra e sobre a vida das famílias bruxas. Seus protagonizares vasculham o céu em busca de presságios e de padrões recorrentes para então fazerem as devidas interpretações e previsões;
Carta de baralho: sabe-se que as civilizações mais antigas da humanidade já utilizavam as cartas e seus equivalentes da época tanto como diversão lúdica quanto para vislumbrar o passado, o presente e o futuro. Mas poucos sabiam que o baralho comum, utilizado em jogatinas de mesa, presta-se também à prática divinatória, mais conhecida como Cartomancia. De todas as ciências antigas, uma das que mais obteve popularidade e crédito através dos tempos foi, sem dúvida, a arte de ler a sorte pelas cartas. Porém, infelizmente, essa arte foi muito marginalizada por pessoas despreparadas ou que não possuíam domínio sobre tal conhecimento. Na França, na Inglaterra e na Alemanha, durante o feudalismo, a Cartomancia era o modo mais rápido e seguro de se conhecer o destino, e muitos dos senhores feudais usavam-na até mesmo para antever o resultado de uma batalha. As cartas de baralho representam um papel crucial na Cartomancia, sendo ícones da contemporaneidade adivinha;
Dado cleromântico: a Cleromancia é a arte de adivinhar o futuro arremessando dados randomicamente. Esse método é de origem egípcia e nasceu por volta do ano 3.500 a.C. De acordo com uma lenda grega, o rei Melenau, de Esparta, utilizou essa técnica para começar a guerra contra Troia. Existem três grandes círculos usados para a Adivinhação. Estes são chamados de círculos da vida: o primeiro é o do amor, o segundo, do trabalho, e o terceiro, do dinheiro. Após se concentrar unicamente em um deles, devem-se lançar os dados, formulando uma pergunta. Como uma bússola, esse oráculo fornecerá uma resposta, como um contra-ataque ao par de dados que submergiu;
Espelho mágico: a palavra “espelho” deriva do latim “speculum” e deu nome a “especulação”, que, originalmente, significava observar as estrelas através de um espelho. Em um retrocesso ao medievalismo, no panteão indo-budista, o deus Yama, senhor do rei dos mortos, julga as almas através de um espelho – o do Karma, no caso –, pois não há como esconder nada do reflexo desse objeto. Segundo as lendas contadas nos livros druidas, as espelharias mágicas são símbolos lunares e femininos, símbolo da realeza, e representa a união conjugal – e o espelho repartido, a separação. Na Adivinhação, usa-se um espelho octogonal, porque, para esse povo, o número oito é sagrado. O uso do espelho para Adivinhação remota à Pérsia. Pitágoras, segundo a lenda, possuía um espelho mágico dado pelos druidas, que ele apresentava à face de uma determinada Lua, antes de ver nele o futuro, como faziam os druidas e as feiticeiras de Tessália. Em contrapartida, o uso de espelhos mágicos, na Adivinhação, é algo particularmente proibido ou mal visto, por possuir uma certa ligação com a Necromancia – método divinatório que remete-se à magia negra e ao ocultismo. Ainda assim, caso utilizado por um profissional extremamente experiente, um espelho mágico é capaz de revelar acontecimentos com magnificentes proficiência e precisão;
Giália: a Giália, ou Giália aorato-caomântica – preferivelmente, utiliza-se mais a nomenclatura única, por pura praticidade – é um instrumento esférico, que possui uma borda no acossamento da área de vidro, usualmente colorida. Conectada à borda, existe uma corrente de bismuto – crê-se que esse metal auxilia introspecções e escaneamentos divinatórios –, que torna a envolver a área superior da orelha; desta forma, coloca-se o vidro monocolor diretamente sobre um dos olhos. Ao fazê-lo, o nome “Giália aorato-caomântica” faz sentido, porque se é capaz de vislumbrar imagens invisíveis – por vezes oriundas da imaginação do observador – e, também, aéreas, como se frases houvessem sido escritas ali. Caso utilizada com cautela – não necessariamente por um bruxo demasiado experiente –, o consluente é capaz de desvendar acontecimentos básicos sobre o futuro, mas, em contrapartida, complexos quanto ao passado. A Giália aorato-caomântica foi confeccionada por uma bruxa adivinha e clarividente, Aaliyah Hebrew, responsável também por demais descobertas; em virtude disso e de demais particularidades, a GIália aorato-caomântica só se mostra completamente efetiva se utilizada por um clarividente. Caso contrário, a margem de erro das predições é ampliada;
I Ching ou Livro das Mutações: é um texto clássico chinês composto de várias camadas, sobrepostas ao longo do tempo. É um dos mais antigos e um dos únicos textos chineses que chegaram até os dias atuais. “Ching”, significando clássico, foi o nome dado por Confúcio a sua edição dos antigos livros. Antes, era chamado apenas de “I”: o ideograma I é traduzido de muitas formas, e no século XX ficou conhecido no ocidente como “mudança” ou “mutação”. O I Ching deve ser compreendido e estudado principalmente como um oráculo. Na própria China, é alvo do estudo diferenciado realizado por religiosos, eruditos e praticantes da filosofia de vida taoísta. As oito figuras que formam o I Ching estão na base da cultura que se desenvolveu na China durante milênios. Alguns veem o ideograma I como semelhante ao desenho de um camaleão, representando o movimento – como o lagarto – e a mutação – como o mimetismo camaleônico. Outros afirmam que o ideograma é formado pelo do Sol em cima e o da Lua embaixo, a mutação sendo simbolizada pelo movimento incessante destes astros no céu. A Adivinhação está interligada ao I Ching porque esse sistema remete-se à complexidade do universo e suas dependências, de modo que, a partir desse método, tentam desvendar as mutações futuras, para se precaverem;
Ifá: Ifá é um sistema de adivinhação baseado em dezesseis configurações básicas e duzentas e cinquenta e seis ou secundárias (Odú), obtidas por intermédio da manipulação de dezesseis castanhas de palmeira (ikin) ou pelo meneio de uma corrente de oito meias conchas (opelé). As dezesseis castanhas de palmeira são pegas pela mão direita, deixando apenas uma ou duas na esquerda; caso duas castanhas sobrem, um sinal único é feito na bandeja de divinação; se uma ficar, um duplo sinal será realizado. Repetindo esse procedimento quatro vezes, resultará uma das dezesseis configurações básicas; repetindo-o oito vezes, dá um par ou combinação das configurações básicas, isto é, uma das duzentas e cinquenta e seis configurações secundárias. Alternativamente, uma dessas derivadas pode ser obtida com um só lançamento da corrente divinatória, com cara ou coroa ao invés de par ou ímpar. Essa corrente é sustentada por seu meio, de tal modo que quatro meias conchas pendam para cada lado, em um só alinhamento. Cada meia concha pode cair cara ou coroa, isto é, pode cair com sua superfície côncava para cima, o que equivale a uma marca única, ou com essa superfície para baixo, o que corresponderá a duas marcas na bandeja. Essa jogatina, entretanto, não é muito popular – corre fracamente pelos ouvidos alheios. Ainda assim, caso praticada por um bruxo exímio, pode proporcionar resultados certeiros e irrefutáveis, embora apresente seu grau de dificuldade próprio;
Jogo de Búzios: dentre a grande horda de religiões afro-brasileiras, o Jogo de Búzios é um exemplo iminente das práticas divinatórias. Essa jogatina consiste no arremesso de um conjunto de dezesseis búzios sobre um mezanino previamente preparado e organizado e na análise da configuração que os búzios adotam ao pousarem na superfície. O adivinho, aquele que consultará o futuro e o presente, dialoga com espectros ascendentes durante as várias repetições de arremessos dos búzios. Considera-se, nisso, que essas divindades afetam diretamente a maneira como os búzios se espalham pelo decorrer da mesa, fornecendo assim respostas concretas, usualmente precisas e quase de maneira imediata, instantânea, às questões e dúvidas levantadas;
Livro das Mutações ou I Ching: é um texto clássico chinês composto de várias camadas, sobrepostas ao longo do tempo. É um dos mais antigos e um dos únicos textos chineses que chegaram até os dias atuais. “Ching”, significando clássico, foi o nome dado por Confúcio a sua edição dos antigos livros. Antes, era chamado apenas de “I”: o ideograma I é traduzido de muitas formas, e no século XX ficou conhecido no ocidente como “mudança” ou “mutação”. O Livro das Mutações deve ser compreendido e estudado principalmente como um oráculo. Na própria China, é alvo do estudo diferenciado realizado por religiosos, eruditos e praticantes da filosofia de vida taoísta. As oito figuras que formam o Livro das Mutações estão na base da cultura que se desenvolveu na China durante milênios. Alguns veem o ideograma I como semelhante ao desenho de um camaleão, representando o movimento – como o lagarto – e a mutação – como o mimetismo camaleônico. Outros afirmam que o ideograma é formado pelo do Sol em cima e o da Lua embaixo, a mutação sendo simbolizada pelo movimento incessante destes astros no céu. A Adivinhação está interligada ao Livro das Mutações porque esse sistema remete-se à complexidade do universo e suas dependências, de modo que, a partir desse método, tentam desvendar as mutações futuras, para se precaverem;
Malva: possui flores azuladas ou arroxeadas com cinco pétalas estreitas que surgem na primavera e no verão; possui ações diuréticas, laxantes, alucinógenas, narcóticas, analgésicas e expectorantes. Em virtude de seu aroma reconfortante, essa planta mágica é frequentemente utilizada em seções espíritas de adivinhas e clarividentes, em união à Artemísia e à Mandrágora, ícones herbólogo-divinatórios. Suas folhas, quando queimadas, são um estímulo à zona neural que permite o bruxo ter sensações surreais e sentimentos paranormais. Não é propriamente venenosa e, por isso, não carrega consigo classe de envenenamento, uma vez que o bruxo pode se desvencilhar do transe que a planta proporciona quando bem quiser. A Malva é geralmente queimada por centauros para a observação de resultados na fumaça que é liberada; eles acreditam que formam-se formas adversas e símbolos únicos. Em contrapartida, além de auxiliar o consulente psicologica e mentalmente falando, é extremamente útil para complicações gástricas e estomacais. Em quase todas as ocasiões em que se faz uso da Malva, a planta aparece na forma de um chá, produzido a partir de duas colheres de folhas secas de malva em repousadas por dez minutos em uma xícara de água fervente. No entanto, caso utilizada em excesso e em grandes dosagens, a Malva traz à tona seus efeitos colaterais – intoxicação superficial;
Mandrágora: mencionada na Bíblia, a Mandrágora é uma planta que sempre teve conotações religiosas, sagradas ou mágicas. Para os cristãos, ela era um símbolo da fé, dado que a raiz representava Cristo e as suas flores o Espírito Santo. A Mandrágora também era uma planta utilizada pelas feiticeiras em suas poções e igualmente na medicina tradicional como purgante, narcótico e antiespasmódico. Simboliza, ainda, a fecundidade, a adivinhação do futuro e a riqueza. Muitos dizem que a planta mítica dos tempos medievais nunca existiu e foi criada pela superstição popular. Sendo se dizia, era muito difícil desenraizar uma Mandrágora sem a ajuda de fluidos corporais femininos. Por outro lado, quando se conseguia arrancar uma mandrágora à terra, esta soltava um grito que enlouquecia ou matava. Outros diziam que a única forma de retirar a planta mágica de forma segura era amarrar-lhe um cão preta ao caule e tampar os ouvidos para que fosse o animal a sofrer os malefícios do grito ensurdecedor. Na feitiçaria, a Mandrágora era chamada de “Falo dos Campos”, “Ovos dos Gênios”, “Maçã de Satanás” ou “Mão de Glória”, e seus consumos eram moderados, já que um excesso poderia resultar em um veneno fatal. Na Adivinhação, a Mandrágora tem vários significados: no Egito, a planta era considerada a vegetação do amor, já que se acreditava que suas bagas eram completamente afrodisíacas; na Grécia, por outro lado, consideravam-na como uma planta com poderes mágicos e curativos que pertencia a Circe – uma maga ancestral –, sendo, por isso, muito temida e respeitada. Na contemporaneidade, acredita-se que as Mandrágoras são capazes de desvendar o futuro, caso manipuladas por adivinhos clarividentes muito experientes, aparentemente capazes de encantá-las de tal forma que não gritem ao serem desenvasadas. Com um menear de suas cabeças, as Mandrágoras respondem a simples perguntas de “Sim” ou “Não”. Ainda, há comprovações de que a Mandrágora foi muito utilizada na Antiguidade e na Idade Média, em manipulações, quer na medicina, quer na feitiçaria e nas religiões campesinas, entre os escravos e na própria arte divinatória, por conter propriedades – extraídas de suas folhas e raiz dissolvidas ou maceradas em leite ou álcool – afrodisíacas, analgésicas, narcóticas e alucinógenas;
Orbe de Batz Chouen: detentora de traços extremamente meticulosos, o Orbe de Batz Chouen, por ter supostamente sido formada por micas daquele céu efêmero, reluz o que está ao seu redor, a não ser que esteja sendo utilizada por um bruxo clarividente. Nessas condições, emite um fulgor esbranquiçado, que garante que as predições feitas por aquele objeto serão completa e pura verdade. O Orbe de Batz Chouen é uma bola de cristal que transcorreu mais de séculos sem sofrer deterioração alguma em seu formato visual. A lenda reza que, sendo os irmãos Hun Batz e Hun Chouen divindades maias, esse perspicaz povo, em uníssono a seu intelecto, preveniu-se das maldições das demais entidades com o auxílio desses deuses. Dessa forma, os irmãos capturaram estilhaços do céu em suas temporadas mais puras e, com eles, engendraram um orbe, capaz de ampliar abrasadoramente os poderes divinatórios, relacionados à cristalomancia, dos deuses. Assim que a cultura do povo maia foi ficando severamente mais ampla, Ah Puch, a divindade representativa da morte, resolveu por um baque final em toda essa história: ceifou a vida dos irmãos Hun Batz e Hun Chouen ao fazê-los serem capturados por uma de suas armadilhas. Entretanto, o que Ah Puch desconhecia era o primordial: o Orbe de Batz Chouen. Esse artefato passou pela mão de cada indivíduo do universo, provavelmente, e foi alvo das mais alucinadas historietas sobre sua suposta origem. Alguns, os malfeitores, foram audazes o suficiente para tentar destruir a Orbe de Batz Chouen, mas a relíquia era indestrutível, já que fora arquitetada por duas divindades com fragmentos do próprio céu. Em todo o seu misticismo, a bola de cristal chegou até a contemporaneidade bruxa; alguns dos bruxos já tentaram desfrutar de suas propriedades mágicas, mas os testes e estudos comprovam que somente clarividentes conseguem utilizá-la. Em contrapartida, seu paradeiro atual é desconhecido;
Pêndulo: o pêndulo é uma das formas mais simples, diretas e eficazes de se obter uma resposta imediata às suas questões. É um objeto etéreo que consiste em um cristal, metal ou madeira, usualmente lapidado na forma de um losango, suspenso por um fio, podendo até ser utilizado para fins terapêuticos. Na Adivinhação, para se obter respostas mais fidedignas e rápidas, é preferível pêndulos de metal, com um cristal em seu interior. Esse artefato é utilizado para entrar em contato com guias – mensageiros de luz –, de forma a obter respostas a questões randômicas e aleatórias. É a ponte entre a mente e o espírito. O uso do pêndulo é extremamente simples: basta formular a pergunta mentalmente, cuja resposta possa ser unicamente “Sim” ou “Não”. A resposta será dada através do movimento do pêndulo. Para que esta não seja sabotada, é incorreto tentar adivinhar a resposta para a pergunta feita; ao invés de permanecer ansioso e curioso, é necessário relaxar e aguardar que os mensageiros desempenhem seu trabalho. Vale ressaltar que é crucial que se crie um bom ambiente para o uso do pêndulo – calmo, preenchido por incensos a queimar e uma música ambiente a tocar;
Radioestesista: o termo radioestesia deriva do latim “radius”, radiações, e do grego “aesthesis”, sensibilidade, isto é, radioestesia literalmente significa sensibilidade a radiações. Os chamados radioestesistas alegam ser capazes de captar radiações de diversas origens, incluindo de objetos inanimados – águas subterrâneas, metais precisos, etc. – seres vivos – pessoas e seus órgãos internos e membros – e até mesmo espíritos. Mais que isso, alegam que radioestesistas também são capazes de analisar e sobretudo estudar essas radiações de origens adversas, de forma a atribuir-lhes uma qualidade positivas, benéficas, ou negativas, prejudiciais. Radioestesistas podem ser considerados comparsas da Aruspicação – exame das entranhas das vítimas desfalecidas –, e a Aleuromancia – por conta das irradiações estelares. A lista de utilidades dos radioestesistas é impressionante. Sua técnica pode ser empregada para: pesquisa, detecção e tratamento de doenças; prospecção de veios d’água subterrâneos e de jazidas de pedras preciosas e de metais; detecção de ondas nocivas, como linhas Hartmann e linhas Curry, supostos campos de energia existentes na superfície da Terra; correntes de água subterrâneas; condutos de água contaminada; jazidas de metais nocivos à saúde, como o mercúrio; antigos cemitérios, depósitos de lixo, locais de antigas prisões, hospitais, manicômios, etc.; falhas geológicas no terreno; identificação de locais onde houve grandes morticínios; locais de antigos abatedouros animais; objetos geradores de energias nocivas; confecção de uma planta benéfica à saúde, escolha dos materiais a serem utilizados na construção, detecção do melhor ponto do terreno para a edificação, melhor localização dos cômodos para prosperidade material e harmonia familiar, etc.; localização de objetos e de pessoas desaparecidas; identificação de assassinos; escolha da alimentação mais adequada segundo o temperamento do indivíduo; escolha do melhor local para a fixação de uma residência; identificação de defeitos em carros e aparelhos eletrodomésticos, etc.; pesquisa sobre a afinidade entre um grupo de pessoas; escolha de terreno e época mais adequada para o plantio de sementes; escolha de objetos para decoração de casas, lojas, escritórios, etc., de tal forma que as energias por eles irradiadas sejam apropriadas para o ambiente; e localização de minas terrestres, para indivíduos desbravados – felizmente, os radioestesistas alegam que essa localização pode ser estabelecida mesmo à distância;
Runa antiga: a sabedoria das runas foi deixada aos Vikings pelo deus nórdico Odin, para que os homens a ela recorressem, para se divinizar e para obter um sábio aconselhamento quando necessário. Odin se submeteu a um supremo ato de auto sacrifício para obter o conhecimento secreto das runas. Permaneceu suspenso, por nove dias e nove noites, na Yggdrasil, a Árvore do Mundo, até se dar conta das pedras rúnicas no chão. Após apanhá-las e, por iluminação, aprender os conhecimentos e poderes mágicos das runas, Odin distribuiu as vinte e quatro runas entre três deuses: Hagal, Freya e Tyr. Esses três deuses deram às runas suas energias. Freya, a energia de mãe, de esposa, de amante e de irmã; Hagal, o conselheiro sábio correto e energético; e Tyr, o jovem guerreiro, corajoso e lutador. Os antigos povos acreditavam que as runas possuíam poderes mágicos que poderiam defendê-los de diversos males, e os xamãs antigos entalhavam as runas nas embarcações, nas casas etc., em busca de proteção, cura, auxílio e demais aspectos. As runas são uma linguagem de magia que levam o ser à evolução interior, para o encontro de um bem maior e jamais poderão ser utilizadas como meio de comercialização ou charlatanismo, porque sua linguagem traduz mensagens de divinação e de Adivinhação. Ainda, o seu funcionamento é simples. O lançamento das runas por três fornece uma leitura satisfatória, a menos que as questões pelas quais se procura sejam complicadas demais. Tendo a questão bem clara na mente, devem-se lançar as runas e depois separar três delas, uma de cada vez. A primeira falará sobre o presente, a segunda, sobre uma ação para mudar ou melhorar, e a terceira, sobre o futuro. A runa de Odin – a vigésima quarta – corresponde a um outro método de participação; neste, após lançar todas as runas, basta selecionar uma única para uma visão e compreensão da situação toda;
Tabuleiro Ouija: o princípio em que se baseia o Tabuleiro Ouija ficou conhecido após 1848, ano em que duas irmãs norte-americanas, Kate e Margaret Fox, supostamente contataram um vendedor que havia morrido antes e espalharam uma febre espiritualista pela área. A Ouija, criada para ser usada como método da Necromancia – e por isso sofrendo um avassalador preconceito, é qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos em que se coloca um indicador móvel. Essa tábua é utilizada primordialmente para o diálogo com espíritos, que responderão a perguntas ao formular de palavras e, então, frases. Na América do Sul, há uma variante conhecida como o Jogo do Copo, em que uma dessa vidraria é colocado no centro do tabuleiro, e sobre ele os participantes colocam suas mãos. Desta forma, o objeto é guiado até as simbologias para formular respostas. Existem também apoios para a utilização de lápis durante as sessões;
Tarô: originalmente, o Tarô era simplesmente um baralho de cartas de jogar de imagens muito bem desenhadas e delineadas inventado para a diversão trouxa. Originadas primordialmente no século décimo quinto, as tabelas do Tarô só foram interligadas à Adivinhação no ano de 1770. Antoine Court de Gebelin, bruxo francês, criou hipóteses incrédulas e incorretas sobre a origem e o significado delas. Em contrapartida, essas teses foram responsáveis por dar continuidade à história do Tarô: em 1775, um cartomante e bruxo da Romênia publicou o primeiro manual direcionado somente ao Tarô. Na contemporaneidade, o Tarô é um dos métodos de predizer o futuro mais popular em ambos os mundos – o trouxa e o bruxo;
Vira-Tempo: é um colar com uma pequenina ampulheta guarnecida em seu interior. Artefato mágico de exacerbado poder, é utilizado por aqueles que desejam voltar no tempo – sendo, nessas circunstâncias, extremamente perigoso. Em virtude de relatos passados que afirmam ter levado indivíduos à loucura, o Ministério da Magia impôs um controle rígido sobre os Vira-Tempos; não podem ser vendidos em loja bruxa alguma, tampouco fabricados, e só podem ser legalmente possuídos em casos de excepcional necessidade. A funcionalidade de um Vira-Tempo é demasiado complicada. A cada volta que se dá com a ampulheta no interior do colar, desanda-se uma hora no passado. O indivíduo não retorna no tempo para pré-moldar suas atitudes, e sim para interferir nestas – ao utilizar o Vira-Tempo, a pessoa passa a estar em dois lugares diferentes simultaneamente, fato que a permite fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo. Haja vista as seríssimas complicações que podem emergir, o uma das leis sancionadas pelo Ministério da Magia é de que o seu eu passado não pode ser visto por seu eu futuro;
Zairja: também transliterado como Zairjah, Zairajah, Zairdja, Zairadja e Zayirga, era/é um dispositivo utilizado por astrólogos árabes medievais para efetivar a combinação de ideologias por intermédio de meios mecânicos. A Zairja baseava-se nas vinte e oito letras do alfabeto árabe para designar vinte e oito categorias filosóficas, respectivamente. Ao combinar valores numéricos associados às letras e categorias, novas associações de pensamento eram desenvolvidas. Acredita-se que o escritor e filósofo catalão Ramon Lull (1232–1315) conheceu a Zairja em uma de suas viagens ao universo árabe, onde estudou a cultura árabe. Posteriormente, o homem se inspirou nesse instrumento esférico e bem lapidado e ornamentado para desenvolver sua arte combinatória, denominada “Ars Magna”, que significa “Grande Arte”.
Catálogo de mancias
Abacomancia: utilização de materiais sólidos, como ábacos e demais artefatos, preferencialmente mágicos, para a realização de previsões futurísticas;
Acrimancia ou Piromancia: a arte divinatória rotulada Acrimancia tem como base a observação das chamas do fogo. Os degrades nas chamas demonstram acontecimentos maléficos ou benéficos;
Acutomancia: método divinatório que tem como base primordial as agulhas, alfinetes e respectivos palheiros para prever o futuro;
Aeromancia: estudo dos ares, ventos e torrentes aéreas para a predição do futuro. Requisita um bom tempo de observação, sendo comumente um método utilizado em conjunto à arte da Nefelomancia;
Agromancia ou Botanomancia: predição do tempo e futuras colheitas por intermédio da observação de cinzas de ramos e folhas de árvores. Historicamente, a cinza sempre foi partilhada como oferenda aos deuses, para que, assim, outorgassem grandes frutos da terra;
Alatimancia: a Alatimancia consiste na interpretação do futuro por intermédio do sal; essa substância pode ser ou não a gastronômica, desde que seja branca e completamente pura;
Alectoromancia: predição do futuro a partir da análise, do estudo e do escaneamento ótico de galinhas e galos, bem como de suas características individuais;
Aleuromancia: patenteamento de previsões a partir de materiais não sólidos, como paradigmas e irradiações estelares. É uma arte semelhante à da Aeromancia, por vezes sendo confundida com esta;
Alfitomancia: método que consiste na ingestão de determinadas massas elaboras ao passo que se realizam obscuras invocações mágicas, que provocarão uma má digestão no indivíduo que não tiver a consciência tranquila e relaxada;
Ammosmancia: a Ammosmancia é a atividade divinatória que prevê o futuro por intermédio da areia e de posteriores desenhos gravados nela. Ainda, pode-se utilizar esse método ao deixar a areia cair em uma lajota branca, ou até mesmo um piso qualquer; imagens serão formadas e, então, interpretadas. É uma arte semelhante às da Giromancia e Psephosmancia;
Amniomancia: previsão futurísticas ou pretéritas por intermédio do âmnio, membrana que se desenvolve no entorno do embrião de vertebrados superiores, em formação do saco amniótico;
Anaptomancia: observação do crescimento das plantas e demais vegetais e de suas diretrizes. É um método realizado somente pelos mais experientes, por ser algo extremamente complexo. É uma arte semelhante às da Fitomancia e Sfrisgomancia;
Antracomancia: a Antracomancia é um antigo intermédio da arte da Adivinhação que se baseia no exame de carvão incandescente;
Antropomancia: é uma maneira antiga e afortunadamente desaparecida que consiste em predizer o futuro com base em sacrifícios humanos, utilizados para acalmar os deuses e espíritos malignos, tal como livrar-se de algum indivíduo inconveniente. O coração do sacrificado deve ser criteriosamente interpretado para decifrar o futuro. É uma arte semelhante às da Thisiomancia e Capnomancia;
Aoratomancia: previsão por meio de coisas que se apresentam imprevistamente aos olhos;
Aracnomancia: a Aracnomancia é a adivinhação por intermédio da configuração de teias, obviamente de seda, tecidas por qualquer espécie de aranha;
Aritmancia: denuncia e desvenda os segredos de tudo que nos rodeia ao extrairmos o significado dos números e darmos um determinado valor numérico às coisas;
Aruspicação: predição do futuro mediante o exame das entranhas das vítimas, que são, principal e geralmente, animais falecidos;
Astragalomancia ou Astragiromancia: desvendamento do futuro por intermédio da forma que ossos lançados ao ar caíam. Atualmente, ainda que o uso de ossos persista, há outros objetos que podem ser utilizados nesta técnica, tal como caixas de fósforos, dados, etc. Vale ressaltar que, caso dados sejam utilizados, este método de adivinhação pode ser confundido com a Cleromancia;
Astragiromancia ou Astragalomancia: desvendamento do futuro por intermédio da forma que ossos lançados ao ar caíam. Atualmente, ainda que o uso de ossos persista, há outros objetos que podem ser utilizados nesta técnica, tal como caixas de fósforos, dados, etc. Vale ressaltar que, caso dados sejam utilizados, este método de adivinhação pode ser confundido com a Cleromancia;
Astromancia: diferentemente do que grande fração de bruxos pensa, a Astromancia se baseia, certamente, na Astronomia para que o futuro seja desvendado. Neste intermédio da Adivinhação, as descobertas são feitas por intermédio dos astros;
Axiomancia: adivinhação por intermédio de um machado. Este estratagema da Adivinhação é atualmente utilizado para saber a direção em que hão de fugir os ladrões, inimigos ou quaisquer outros malfeitores com base na interpretação das vibrações de um machado estocado em um tronco e, sobretudo, pela diretriz singular de seu cabo;
Belomancia: a Belomancia é uma tática da Adivinhação similar à Axiomancia, porém, nesta primeira, observa-se o voo de flechas e a maneira como ficam encravadas;
Bibliomancia: pretexta-se como uma forma de adivinhação particularmente erudita, ainda que praticamente infalível. Trata-se da adivinhação do futuro por meio do uso de palavras, frases ou versículos extraídos ao acaso de um livreto;
Botanomancia ou Agromancia: predição do tempo e futuras colheitas por intermédio da observação de cinzas de ramos e folhas de árvores. Historicamente, a cinza sempre foi partilhada como oferenda aos deuses, para que, assim, outorgassem grandes frutos da terra;
Cafeomancia: leitura através da borra de café depositada na xícara de quem consulta. É uma arte semelhante à da Tasseomancia;
Caomancia: previsão do futuro por intermédio da observação de imagens particular e unicamente aéreas;
Capnomancia: a Capnomancia marca presença nas adjacências divinatórias desde os primordiais tempos bíblicos, onde Caim compreendera que, quando a fumaça de seus sacrifícios não se elevava como a de seu irmão, algo não decorria bem. A fumaça sempre foi condutora de presságios, os quais podem ser tanto favoráveis quanto desfavoráveis, com base em sua direção e comprimento. Aquela fumaça que se erguer em linha retilínea, promete bons tempos, piorando em razão de sua inclinação. É uma arte semelhante às da Antropomancia e Capnomancia;
Cartomancia: é a predição do futuro por intermédio da análise de cartas de baralho e, também, do baralho Tarô. É muito comumente praticado por ciganas fajutas, mas, caso fornecido para excelentes adivinhos, pode proporcionar previsões facil e corretamente;
Ceraunoscopia: é a Adivinhação que os antigos praticavam pela observação dos raios e dos relâmpagos e dos trovões, assim como de outros fenômenos aéreos;
Ceromancia: é, atualmente, um dos métodos de Adivinhação que mais êxito conquista, consistindo na interpretação de esbeltas e entorpecidas formas que a cera derretida de uma vela toma ao desabar em um recipiente de água;
Catoptromancia: observação de espelhos mágicos em busca de respostas a perguntas realizadas;
Cleidomancia: processo de adivinhação usando-se uma chave, papel enrolado com o problema nele escrito, e um fita enrolada na chave. A fita deve ser retirada de dentro da bíblia; pergunta-se, então: se a chave desenrolar-se para um lado ou girar, a resposta é positiva ou negativa, respectivamente;
Cledonismancia: quando estamos preocupados, a primeira frase que chega aos nossos ouvidos é um processo de prevenir e até definir o problema. Basta saber interpretar as dicas vindas pela força desse processo;
Cleromancia ou Lacomancia: este intermédio da Adivinhação foi muito comum na Grécia clássica, especialmente em Delfos. Abrange um sistema similar ao da adivinhação por intermédio de dados, ainda que, com frequência, sejam empregados outros objetos, tal como pedras de cores variadas; a elas, posteriormente, eram outorgadas determinadas cores e significados;
Clidomancia ou Cleifomancia: esta tática da Adivinhação é plenamente semelhante à Rabdomancia, servindo-se de uma chave suspensa em um cordão que, gradativamente, oferece respostas à questões segundo suas oscilações;
Cleifomancia ou Clidomancia: esta tática da Adivinhação é plenamente semelhante à Rabdomancia, servindo-se de uma chave suspensa em um cordão que, gradativamente, oferece respostas à questões segundo suas oscilações;
Crimomancia: pretexta-se como uma curiosa forma de determinar quem é o culpável de qualquer delito acometido. Em um recipiente fechado, preferencialmente em uma panela tampada, são despojadas algumas pérolas, que começam a saltar e agitar-se com a aproximação do delinquente;
Criptomancia: consiste na interpretação das formas obtidas no cozimento da massa de farinha da cevada confeitada pelas mãos do consultor, que decisiva e criteriosamente interfere e influi no formato;
Cristalomancia: a Cristalomancia baseia-se principalmente no uso de uma bola de cristal. Os consultores que a utilizam afirmam que não veem uma cena completa, mas visualizam uma série de símbolos, marcas, reflexos e figuras parciais, das quais, cautelosamente, extraem informações para futuras interpretações;
Crivomancia: também consideravelmente inspirado na arte divinatória Rabdomancia, usufrui-se de uma peneira, cujas oscilações são respostas de determinadas questões. É estreitamente adjacente da Rabdomancia e da Clidomancia (ou Cleifomancia), que utilizam pêndulos e chaves;
Dactilomancia: este estratagema da Adivinhação é semelhante às artes divinatórias Rabdomancia, Crivomancia e Clidomancia (ou Cleifomancia), porém, utiliza-se, neste caso, um anel, preferivelmente de ouro. Para que haja respostas à questões, é necessário observar as oscilações do anel;
Dafnomancia: é um antigo sistema, em que utiliza-se pitonisas gregas. Coloca-se alguma quantia de ramos de louro sobre o fogo e interpreta-se o som que eles produzem ao queimar-se. Sabe-se, atualmente, que quanto mais claros e ruidosos são os estalidos, melhores são os augúrios;
Demonomancia: é, infelizmente, uma variação da Magia Negra, consistindo na evocação de tenebrosos e obscuros demônios para que revelem os segredos sobre determinado e único assunto;
Dendromancia: foi a forma encontrada pelos druidas celtas para exercer augúrios. Utilizavam-se fórmulas arcanas, baseadas fundamentalmente em propriedades de certos arbustos, tal como o agárico e o carvalho;
Domatiomancia: observação e posterior análise de um respectivo cômodo e como a mobília está disposta. É realizado somente pelos mais experientes, por ser um método extremamente complexo;
Enomancia ou Oinomancia: no período de tempo em que o vinho era essencialmente vinho, ele poderia revelar uma infinidade de segredos singulares. Hoje, todavia e infelizmente, esta forma de augúrio foi imersa ao campo da Hidromancia, que é a arte divinatória com base na água. Antigamente, era utilizado muito pelo povo persa;
Escapulomancia: é a arte da Adivinhação por intermédio da interpretação dos ossos do tronco humano, especialmente a formação das clavículas e do esterno, que está vigente na Polinésia, atualmente. Em suposições, é dito que o destino humano está gravado exata e somente nos ossos do tórax;
Escarpomancia: leitura da sorte baseada no estudo dos sapatos do consultador;
Espadomancia: é a interpretação dos vestígios remanescentes de cinzas e fuligens após a queima de pertences do consultor;
Espatulomancia: é a arte divinatória que exerce augúrios com base nos ossos de animais, necessária e obviamente falecidos;
Esticomancia: é um sistema rudimentar que consiste em agir conforme a indicação da página de um livro qualquer aberto sem nenhum almejo prévio; ou seja, ao acaso;
Estolisomancia: é uma curiosa variação da Fisiognomonia – arte de conhecer o caráter das pessoas pelos traços fisionômicos –, porém, nesta não se vislumbra o perfil humano, mas sim a maneira de se vestir e remanescentes características pessoais do consultor. A outra única maneira de adivinhação em relação ao vestuário conhecida está relatada nos Tantras Vedas, que exerce augúrios por meio de rasgos produzidos na vestimenta por ratazanas e ratos;
Farmacomancia: é a previsão do futuro induzido quando se possui como base as drogas fármacas, como substâncias alucinógenas;
Filodoromancia: este estratagema consiste em golpear as pétalas de rosas contra a mão e determinar o êxito da operação que será realizado por meio do ruído produzido. Este método fora muito utilizado na época dos sibaritas, antigo povo grego da cidade de Síbaris;
Fisiognomonia: conhecimento do singular caráter de um determinado indivíduo com base na configuração de sua face, tal como linhas de expressão e adjacências;
Fitomancia: estudo da desenvoltura das plantas, de suas propriedades, idade e demais aspectos físicos. É uma arte semelhante às da Anaptomancia e Sfrisgomancia;
Floiosmancia: é o sistema da arte da Adivinhação que utiliza dos latidos de cães para a previsão do futuro e exercício de augúrios. É uma arte semelhante às da Skilosmancia e Niauomancia;
Gastromancia: é a ventriloquia aplicada ao campo de Adivinhação. Durante muito tempo, acreditou-se que os ventríloquos eram seres anormais, abrigando demônios em seus corpos. Por conta disto, é impossível imaginar o que se pode fazer quando possuído;
Geloscopia: consiste no conhecimento conciso do passado, do presente e do futuro de uma determinada pessoa mediante o estudo de seu riso, ou seja, de sua diretriz e formato;
Genetliologia: é uma ramificação da Astrologia que tem como base cálculos posicionais dos astros ao nascimento do indivíduo, e que inevitavelmente assinalarão o transcorrer de sua vida;
Geomancia: há duas maneiras da revelação do futuro que são rotuladas Geomancia: a primeira é o exercício de augúrios por meio de figuras caprichosas gravadas no solo, e a segunda, o esboço de pontos ao acaso;
Giromancia: a Giromancia é o método estonteante praticado pelos árabes do deserto que consiste em escrever o alfabeto em um amplo círculo no terreno – na areia – e, após, dar voltas ao redor deste até ficar completa e bravamente desnorteado e tombar. Um observador anotava as letras às quais o aturdido se aproximava e, posteriormente, fazia-se uma profecia, como se as informações houvessem sido obtidas de forma brilhante;
Grafologia: é a interpretação do caráter de um determinado indivíduo por intermédio dos caracteres próprios de sua escrita, tal como a inclinação natural que suas palavras abrigam. Para proceder assim, a arte grafológica se baseia ou se fundamenta no fato de que, gerando o pensamento da pessoa que escreve movimentos fisiológicos mecânicos em seu organismo – em perfeita consonância com o seu modo de ser e de proceder –, a materialização indelével do caráter do indivíduo reflete ao menos o estado psicológico da alma no momento em que se escreve; é, portanto, um reflexo fiel dela;
Hariolomancia: é a predição do futuro por intermédio de ídolos – qualquer ídolo, sem restrição, pode ser utilizado para que os augúrios sejam exercidos;
Hepatomancia: meio de predizer o futuro ao observar a configuração concisa do fígado de vítimas sacrificadas – especialmente o de animais. Foi empregado pelos babilônios, na intenção de descobrir o que lhes preparava o amanhã;
Heteromancia: é a adivinhação do destino, do futuro, que possui como base na contemplação e interpretação do voo de aves;
Hidromancia: baseia-se no estudo das correntes, fluxo e cor das águas. Posteriormente, esta técnica foi empregada para obter respostas a perguntas concretas, atirando uma pedra e contando o número de ondas que formava ao cair na água. Segundo este método, o numero ímpar era favorável. Do leito do rio, passou-se a um recipiente, e sua observação foi precursora da bola de cristal, instrumento utilizado na técnica Cristalomancia;
Hieromancia ou Hieroscopia: este intermédio da Adivinhação baseia-se na inspeção das entranhas de animais obviamente falecidos, e teve exacerbada influência ao longo da história, nos acontecimentos humanos;
Hieroscopia ou Hieromancia: este intermédio da Adivinhação baseia-se na inspeção das entranhas de animais obviamente falecidos, e teve exacerbada influência ao longo da história, nos acontecimentos humanos;
Hipomancia: método que consiste em determinar os acontecimentos futuros com base primordial nos relinchos e patear de cavalos;
Horoscopia: é a arte de elaborar horóscopos, os quais dão significado a cada signo. Grande fração da população norte-americana, e de demais países, se desperta lendo seu horóscopo, e dificilmente faria algo que o contrariasse;
Ictiomancia: está técnica consiste em estudar o movimento, a cor, a maneira de se alimentar e a constituição, somente a interna, dos peixes, utilizando destas para estugar augúrios;
Lacomancia ou Cleromancia: este intermédio da Adivinhação foi muito comum na Grécia clássica, especialmente em Delfos. Abrange um sistema similar ao da adivinhação por intermédio de dados, ainda que, com frequência, sejam empregados outros objetos, tal como pedras de cores variadas; à elas, posteriormente, eram outorgadas determinadas cores e significados;
Lampadomancia: é um sistema baseado nos raios e trovões. Foi soberbamente popular, ainda que grande parte de seus postulados se tenha demonstrado errada. Não é verdade que dois raios nunca caiam em um mesmo local. Também se pensou que, caso relampejasse antes do florescer das árvores e plantas, a primavera seria tardia;
Lebanomancia: é um sistema de Adivinhação muito comum entre os antigos gregos e romanos. Consiste na queima de perfumes aos pés das divindades. As mensagens a serem interpretadas aparecem na fumaça que se remove das chamas;
Lecanomancia: é a arte de exercer predições futurísticas mediante o ruído que produzia uma quantidade de pedras preciosas ao cair em uma bacia que, frequentemente, estava completa por água, e somente água;
Libanomancia: é uma forma a mais de averiguar o que a fumaça nos diz por intermédio de seu percurso. Todavia, desta vez, analisa-se a fumaça produzida ao se queimar incenso;
Licnomancia: é o método da Adivinhação que tem como primordial base as figuras refletidas pela luz e a obscura sombra de velas, tochas ou círios;
Litomancia: é a arte de predição do futuro por intermédio de rochedos e pedras. O consulente embate uma pedra contra a outra e, então, o som produzido é interpretado e transmutado em uma mensagem (augúrio);
Margaritomancia: adivinhação por intermédio de pérolas, onde se analisa seu formato, brilho, reflexo e demais propriedades;
Melanomancia: é a determinação do caráter e características subjetivas de um indivíduo por intermédio de sinais e manchas estampadas no decorrer da pele;
Meteoromancia: adivinhação pela observação de meteoros, meteoritos e demais gêneros de detritos;
Metoscopia: também relacionada com a arte rotulada Fisiognomonia, a Metoscopia patenteia descobertas futurísticas por meio da análise das linhas da testa, geralmente linhas de expressão;
Miomancia: as ratazanas e os ratos parecem haver tido sempre alguma influência com o futuro das pessoas. Os povos rotulados brâmanes já adivinhavam o futuro observando os buracos que estes roedores forjavam nas vestimentas de seus consultores. Na Idade Média, as ratazanas e os ratos serviam como fornecedores de inúmeros indícios; era sinal de boa sorte encontrar dois roedores em uma só armadilha, e outorgavam a morte do proprietário quando se lançavam ratazanas ou ratos para o exterior de sua propriedade;
Molibdomancia: é a arte da Adivinhação baseada nos ruídos e silvada emitidos pelo chumbo durante seu processo de fundição Também se empregava chumbo fundido, da mesma maneira que a cera, derramando-o sobre a água e, após, interpretando o formato das gotas recentemente solidificadas;
Nairancia: é uma prática divinatória de origem árabe que possui como base, para a previsão do futuro, a observação do Sol e da Lua;
Necromancia ou Nigromancia: é provavelmente a mancia preferida pelo ocultismo e a magia negra, reputada por estes como a única autêntica e verdadeira, por ser revelação direta do além e, portanto, conhecedora de tudo que ocorreu no passado, ocorre no presente e ocorrerá no futuro. É, ademais, a mais antiga de todas as mancias, tendo menções vangloriosas nos mais velhos livros que existem;
Nefelomancia: a Nefelomancia é a interpretação das caprichosas formas que as nuvens apresentam para que, desta forma, os augúrios sejam exercidos;
Niauomancia: é o sistema da arte da Adivinhação que utiliza dos miados de gatos para a previsão do futuro e exercício de augúrios. É uma arte semelhante às da Floiosmancia e Yatomancia;
Nigromancia ou Necromancia: é provavelmente a mancia preferida pelo ocultismo e a magia negra, reputada por estes como a única autêntica e verdadeira, por ser revelação direta do além e, portanto, conhecedora de tudo que ocorreu no passado, ocorre no presente e ocorrerá no futuro. É, ademais, a mais antiga de todas as mancias, tendo menções vangloriosas nos mais velhos livros que existem;
Oculomancia: os olhos são o reflexo da alma, de onde se mostram nossas intenções, desejos e vontades. Anteriormente, eles serviram para adivinhar o futuro e exercer augúrios. Atualmente, começaram a ser empregados pela medicina em um método especial, que diagnostica o presente e o futuro de nossa saúde. Conforme dita os cientistas, nossa vida está impressa na retina, porém, falta alguém capaz de interpretá-la. Desenvolve-se hoje, pela ciência, o estudo da íris, pois, segundo os cientistas, nela está gravado as informações que dizem respeito ao ser vivente;
Ofiomancia ou Ofidiomancia: esta arte divinatória possui como base a observação de serpentes e de seus comportamentos para a execução de augúrios. É, definitiva e certamente, uma mancia completamente distante da Ofidioglossia – que, por sua vez, é a capacidade de dialogar com cobras;
Ofidiomancia ou Ofiomancia: esta arte divinatória possui como base a observação de serpentes e de seus comportamentos para a execução de augúrios. É, definitiva e certamente, uma mancia completamente distante da Ofidioglossia – que, por sua vez, é a capacidade de dialogar com cobras;
Oinomancia ou Enomancia: no período de tempo em que o vinho era essencialmente vinho, ele poderia revelar uma infinidade de segredos singulares. Hoje, todavia e infelizmente, esta forma de augúrio foi imersa ao campo da Hidromancia, que é a arte divinatória com base na água. Antigamente, era utilizado muito pelo povo persa;
Onfalomancia: sistema de adivinhação usada pelas antigas parteiras, que liam as características do umbigo do recém-nascido. Pode ser capaz de adivinhar quantos filhos serão paridos;
Onicomancia: é a predição do destino de um determinado, ou indeterminado, indivíduo com base na observação de suas unhas, tal como o término e o início destas e seu exato comprimento;
Oniromancia: a Oniromancia é a predição de acontecimentos futuros por intermédio dos sonhos de determinado sujeito. Esta arte divinatória encontra-se em uso desde o bíblico José até os psiquiatras da atualidade;
Onomancia: é o intermédio da Adivinhação que tem como primordial base o nome das pessoas. Diferencia-se da Aritmancia por não possuir classes (Número do Caráter, Número do Coração e Número Social);
Onomatomancia: a Onomatomancia é a interpretação do destino de um determinado indivíduo com base no significado singular de seu nome. Esta tática divinatória também tem servido para os objetos;
Oomancia ou Ovomancia: este estratagema da Adivinhação retrata o futuro por intermédio de ovos. Ao rompê-los, a casca deverá ser totalmente quebrada, pois, caso contrário, a má sorte desabará diretamente sobre quem os rompeu;
Ornitomancia ou Ornitoscopia: a Ornitomancia (ou Ornitoscopia) baseia-se no voo e no canto das aves para a predição de acontecimentos futurísticos, tendo como base a direção destes animais, a curvatura de seu bico e o quão agudo, ou grave, é o seu canto;
Ornitoscopia ou Ornitomancia: a Ornitoscopia (ou Ornitomancia) baseia-se no voo e no canto das aves para a predição de acontecimentos futurísticos, tendo como base a direção destes animais, a curvatura de seu bico e o quão agudo, ou grave, é o seu canto;
Ovomancia ou Oomancia: este estratagema da Adivinhação retrata o futuro por intermédio de ovos. Ao rompê-los, a casca deverá ser totalmente quebrada, pois, caso contrário, a má sorte desabará diretamente sobre quem os rompeu;
Pagosmancia: observação das imagens formadas pelo gelo ao se dissolver em um copo cheio d'água;
Palmascopia: augúrio extraído das palpitações notadas por intermédio das mãos em diversas partes do corpo da vítima dedicada ao sacrifício;
Partenomancia: observação de uma determinada mulher, usando como ponto de observação a nuca, para saber sobre sua virgindade;
Pegomancia: o fogo é o elemento que quase tudo vence e que quase tudo transforma. Esta mancia trata especificamente de submeter à sua função uma série de objetos pessoais, que, quanto mais demorarem a serem consumidos, melhores serão os augúrios finais;
Pelomancia: é a interpretação de augúrios com base na observação e análise da lama, que preferencialmente jaz em um determinado recipiente;
Peratoscopia: é a adivinhação baseada no significado atribuído aos fenômenos e coisas extraordinárias que apareciam, e aparecem, nos ares;
Piromancia ou Acrimancia: a arte divinatória rotulada Piromancia tem como base a observação das chamas do fogo. Os degrades nas chamas demonstram acontecimentos maléficos ou benéficos;
Psephosmancia: sistema antigo que utiliza determinadas posições das pedrinhas da areia nas praias da Grécia, pedrinhas as quais formavam, e formam, figuras;
Psicomancia: a Psicomancia é a arte de Adivinhação que possui como base a comunicação com os espíritos dos mortos;
Quiromancia: é a adivinhação do futuro e leitura da personalidade da pessoa por intermédio do formato das mãos, das linhas e montes que criteriosamente jaz na mão;
Rabdomancia: técnica usada na antiguidade para a localização de minérios e nascentes de água potável. Os rabdomancistas usavam a forquilha tirada de uma árvore de galhos finos e flexíveis. Sistema de adivinhação para achar, água, tesouros. Era costume usar as duas mãos, uma em cada lado do galho, e a ponta era tocada num objeto similar; depois se vasculha o terreno. Era aconselhado não usar nada de metal no corpo. Se alguém procurava ouro, tocava a ponta da vara num objeto de ouro, depois buscava no terreno o metal, e assim por diante;
Rapsodomancia: é a interpretação de augúrios com base na indicação de versos, estrofes ou palavras que jaz em um determinado exemplar de poesias;
Sciamancia: é o sistema de Adivinhação baseado na evocação das almas. É a suposta presença de vultos, de sombras simulacros dos espíritos. Este método de Adivinhação é, por alguns bruxos, considerado Magia Negra;
Selenomancia: é a arte da Adivinhação que se baseia na observação e interpretação das diversas posições da Lua;
Sfrisgomancia: estudo dos licores das plantas e da seiva de árvores após serem jogados contra a água. Afirma-se que imagens são formadas e então utilizadas para o tesselar do futuro. É uma arte semelhante às da Fitomancia e Anaptomancia.
Sicomancia: é um intermédio da Adivinhação que consiste em redigir o que desejamos saber ou qualquer gênero de consulta na folha ou córtex de uma árvore. Deve-se, posteriormente, esperar que o material utilizado seque para realizar a interpretação;
Sideromancia: é o conjunto de conhecimentos que englobam o conjunto de corpos celestes e suas movimentações em relação à Terra. É necessária uma exímia interpretação para que se possa fazer augúrios a partir deste método divinatório;
Skilosmancia: estudo dos cães, seus comportamentos, suas colorações, suas estampas, seus olhos e etc. É uma arte semelhante às da Yatomancia e Floiosmancia;
Spodomancia: é o estudo antigo das cinzas das fogueiras dos sacrifícios humanos. Essa cinza era muito procurada pelos feiticeiros e bruxas da época, que sabiam utilizá-las para o exercício de augúrios com proficiência;
Tasseomancia: a arte divinatória taxada Tasseomancia baseia-se na leitura e interpretação das borras de folhas de chás para a predição do futuro. É considerada uma das mancias mais eficazes em virtude da grade significados que apresenta – são conhecidos significados para todas as formas que podem ser obtidas na Tasseomancia;
Tiromancia: por intermédio dos orifícios, cor, consistência e dureza de um determinado queijo, os gregos eram capazes de profetizar o que iria acontecer a um povo e, dependendo da situação, à uma nação inteira;
Tefromancia: a arte divinatória da Tefromancia adivinha acontecimentos com base nas cinzas produzidas por sacrifícios, necessária e obrigatoriamente, de animais;
Teomancia: é a predizão do futuro por intermédio de oráculos. Este método divinatório foi comum nos templos dos deuses e deusas Greco-Romanos, que eram criteriosamente evocados;
Tetramancia: a Tetramancia é a arte da Adivinhação que tem como base a utilização das cinzas de animais que foram queimados e/ou sacrificados;
Thisiomancia: sacrifícios animais, jogados, mortos, contra a fogueira, e a observação da fumaça liberada. É uma arte semelhante às da Antropomancia e Capnomancia;
Uromancia: baseia-se na adivinhação por meio de exames de urina. Grande fração dos médicos tibetianos expunha o princípio da vacina por extração da linfa das tetas de vitela, e era respeitada em toda a Ásia por seus diagnósticos concisos;
Xilomancia: sistema da arte da adivinhação que usufrui de pedaços de madeira para a realização de augúrios (previsões);
Yatomancia: estudo dos gatos, seus comportamentos, suas colorações, suas estampas, seus olhos e demais aspectos físicos. É uma arte semelhante às da Niauomancia e Skilosmancia;
Zairagia: de origem árabe, este método divinatório consiste em colocar vários círculos, uns dentro dos outros, rotacionando constantemente. Nas bordas destes círculos, colocam-se todas as letras do alfabeto, que formarão palavras. Destas palavras, devidamente interpretadas, serão projetadas profecias;
Zoomancia: a arte divinatória taxada Zoomancia baseia-se na movimentação e comportamento natural, obrigatoriamente natural, de quaisquer animais.
Acrimancia ou Piromancia: a arte divinatória rotulada Acrimancia tem como base a observação das chamas do fogo. Os degrades nas chamas demonstram acontecimentos maléficos ou benéficos;
Acutomancia: método divinatório que tem como base primordial as agulhas, alfinetes e respectivos palheiros para prever o futuro;
Aeromancia: estudo dos ares, ventos e torrentes aéreas para a predição do futuro. Requisita um bom tempo de observação, sendo comumente um método utilizado em conjunto à arte da Nefelomancia;
Agromancia ou Botanomancia: predição do tempo e futuras colheitas por intermédio da observação de cinzas de ramos e folhas de árvores. Historicamente, a cinza sempre foi partilhada como oferenda aos deuses, para que, assim, outorgassem grandes frutos da terra;
Alatimancia: a Alatimancia consiste na interpretação do futuro por intermédio do sal; essa substância pode ser ou não a gastronômica, desde que seja branca e completamente pura;
Alectoromancia: predição do futuro a partir da análise, do estudo e do escaneamento ótico de galinhas e galos, bem como de suas características individuais;
Aleuromancia: patenteamento de previsões a partir de materiais não sólidos, como paradigmas e irradiações estelares. É uma arte semelhante à da Aeromancia, por vezes sendo confundida com esta;
Alfitomancia: método que consiste na ingestão de determinadas massas elaboras ao passo que se realizam obscuras invocações mágicas, que provocarão uma má digestão no indivíduo que não tiver a consciência tranquila e relaxada;
Ammosmancia: a Ammosmancia é a atividade divinatória que prevê o futuro por intermédio da areia e de posteriores desenhos gravados nela. Ainda, pode-se utilizar esse método ao deixar a areia cair em uma lajota branca, ou até mesmo um piso qualquer; imagens serão formadas e, então, interpretadas. É uma arte semelhante às da Giromancia e Psephosmancia;
Amniomancia: previsão futurísticas ou pretéritas por intermédio do âmnio, membrana que se desenvolve no entorno do embrião de vertebrados superiores, em formação do saco amniótico;
Anaptomancia: observação do crescimento das plantas e demais vegetais e de suas diretrizes. É um método realizado somente pelos mais experientes, por ser algo extremamente complexo. É uma arte semelhante às da Fitomancia e Sfrisgomancia;
Antracomancia: a Antracomancia é um antigo intermédio da arte da Adivinhação que se baseia no exame de carvão incandescente;
Antropomancia: é uma maneira antiga e afortunadamente desaparecida que consiste em predizer o futuro com base em sacrifícios humanos, utilizados para acalmar os deuses e espíritos malignos, tal como livrar-se de algum indivíduo inconveniente. O coração do sacrificado deve ser criteriosamente interpretado para decifrar o futuro. É uma arte semelhante às da Thisiomancia e Capnomancia;
Aoratomancia: previsão por meio de coisas que se apresentam imprevistamente aos olhos;
Aracnomancia: a Aracnomancia é a adivinhação por intermédio da configuração de teias, obviamente de seda, tecidas por qualquer espécie de aranha;
Aritmancia: denuncia e desvenda os segredos de tudo que nos rodeia ao extrairmos o significado dos números e darmos um determinado valor numérico às coisas;
Aruspicação: predição do futuro mediante o exame das entranhas das vítimas, que são, principal e geralmente, animais falecidos;
Astragalomancia ou Astragiromancia: desvendamento do futuro por intermédio da forma que ossos lançados ao ar caíam. Atualmente, ainda que o uso de ossos persista, há outros objetos que podem ser utilizados nesta técnica, tal como caixas de fósforos, dados, etc. Vale ressaltar que, caso dados sejam utilizados, este método de adivinhação pode ser confundido com a Cleromancia;
Astragiromancia ou Astragalomancia: desvendamento do futuro por intermédio da forma que ossos lançados ao ar caíam. Atualmente, ainda que o uso de ossos persista, há outros objetos que podem ser utilizados nesta técnica, tal como caixas de fósforos, dados, etc. Vale ressaltar que, caso dados sejam utilizados, este método de adivinhação pode ser confundido com a Cleromancia;
Astromancia: diferentemente do que grande fração de bruxos pensa, a Astromancia se baseia, certamente, na Astronomia para que o futuro seja desvendado. Neste intermédio da Adivinhação, as descobertas são feitas por intermédio dos astros;
Axiomancia: adivinhação por intermédio de um machado. Este estratagema da Adivinhação é atualmente utilizado para saber a direção em que hão de fugir os ladrões, inimigos ou quaisquer outros malfeitores com base na interpretação das vibrações de um machado estocado em um tronco e, sobretudo, pela diretriz singular de seu cabo;
Belomancia: a Belomancia é uma tática da Adivinhação similar à Axiomancia, porém, nesta primeira, observa-se o voo de flechas e a maneira como ficam encravadas;
Bibliomancia: pretexta-se como uma forma de adivinhação particularmente erudita, ainda que praticamente infalível. Trata-se da adivinhação do futuro por meio do uso de palavras, frases ou versículos extraídos ao acaso de um livreto;
Botanomancia ou Agromancia: predição do tempo e futuras colheitas por intermédio da observação de cinzas de ramos e folhas de árvores. Historicamente, a cinza sempre foi partilhada como oferenda aos deuses, para que, assim, outorgassem grandes frutos da terra;
Cafeomancia: leitura através da borra de café depositada na xícara de quem consulta. É uma arte semelhante à da Tasseomancia;
Caomancia: previsão do futuro por intermédio da observação de imagens particular e unicamente aéreas;
Capnomancia: a Capnomancia marca presença nas adjacências divinatórias desde os primordiais tempos bíblicos, onde Caim compreendera que, quando a fumaça de seus sacrifícios não se elevava como a de seu irmão, algo não decorria bem. A fumaça sempre foi condutora de presságios, os quais podem ser tanto favoráveis quanto desfavoráveis, com base em sua direção e comprimento. Aquela fumaça que se erguer em linha retilínea, promete bons tempos, piorando em razão de sua inclinação. É uma arte semelhante às da Antropomancia e Capnomancia;
Cartomancia: é a predição do futuro por intermédio da análise de cartas de baralho e, também, do baralho Tarô. É muito comumente praticado por ciganas fajutas, mas, caso fornecido para excelentes adivinhos, pode proporcionar previsões facil e corretamente;
Ceraunoscopia: é a Adivinhação que os antigos praticavam pela observação dos raios e dos relâmpagos e dos trovões, assim como de outros fenômenos aéreos;
Ceromancia: é, atualmente, um dos métodos de Adivinhação que mais êxito conquista, consistindo na interpretação de esbeltas e entorpecidas formas que a cera derretida de uma vela toma ao desabar em um recipiente de água;
Catoptromancia: observação de espelhos mágicos em busca de respostas a perguntas realizadas;
Cleidomancia: processo de adivinhação usando-se uma chave, papel enrolado com o problema nele escrito, e um fita enrolada na chave. A fita deve ser retirada de dentro da bíblia; pergunta-se, então: se a chave desenrolar-se para um lado ou girar, a resposta é positiva ou negativa, respectivamente;
Cledonismancia: quando estamos preocupados, a primeira frase que chega aos nossos ouvidos é um processo de prevenir e até definir o problema. Basta saber interpretar as dicas vindas pela força desse processo;
Cleromancia ou Lacomancia: este intermédio da Adivinhação foi muito comum na Grécia clássica, especialmente em Delfos. Abrange um sistema similar ao da adivinhação por intermédio de dados, ainda que, com frequência, sejam empregados outros objetos, tal como pedras de cores variadas; a elas, posteriormente, eram outorgadas determinadas cores e significados;
Clidomancia ou Cleifomancia: esta tática da Adivinhação é plenamente semelhante à Rabdomancia, servindo-se de uma chave suspensa em um cordão que, gradativamente, oferece respostas à questões segundo suas oscilações;
Cleifomancia ou Clidomancia: esta tática da Adivinhação é plenamente semelhante à Rabdomancia, servindo-se de uma chave suspensa em um cordão que, gradativamente, oferece respostas à questões segundo suas oscilações;
Crimomancia: pretexta-se como uma curiosa forma de determinar quem é o culpável de qualquer delito acometido. Em um recipiente fechado, preferencialmente em uma panela tampada, são despojadas algumas pérolas, que começam a saltar e agitar-se com a aproximação do delinquente;
Criptomancia: consiste na interpretação das formas obtidas no cozimento da massa de farinha da cevada confeitada pelas mãos do consultor, que decisiva e criteriosamente interfere e influi no formato;
Cristalomancia: a Cristalomancia baseia-se principalmente no uso de uma bola de cristal. Os consultores que a utilizam afirmam que não veem uma cena completa, mas visualizam uma série de símbolos, marcas, reflexos e figuras parciais, das quais, cautelosamente, extraem informações para futuras interpretações;
Crivomancia: também consideravelmente inspirado na arte divinatória Rabdomancia, usufrui-se de uma peneira, cujas oscilações são respostas de determinadas questões. É estreitamente adjacente da Rabdomancia e da Clidomancia (ou Cleifomancia), que utilizam pêndulos e chaves;
Dactilomancia: este estratagema da Adivinhação é semelhante às artes divinatórias Rabdomancia, Crivomancia e Clidomancia (ou Cleifomancia), porém, utiliza-se, neste caso, um anel, preferivelmente de ouro. Para que haja respostas à questões, é necessário observar as oscilações do anel;
Dafnomancia: é um antigo sistema, em que utiliza-se pitonisas gregas. Coloca-se alguma quantia de ramos de louro sobre o fogo e interpreta-se o som que eles produzem ao queimar-se. Sabe-se, atualmente, que quanto mais claros e ruidosos são os estalidos, melhores são os augúrios;
Demonomancia: é, infelizmente, uma variação da Magia Negra, consistindo na evocação de tenebrosos e obscuros demônios para que revelem os segredos sobre determinado e único assunto;
Dendromancia: foi a forma encontrada pelos druidas celtas para exercer augúrios. Utilizavam-se fórmulas arcanas, baseadas fundamentalmente em propriedades de certos arbustos, tal como o agárico e o carvalho;
Domatiomancia: observação e posterior análise de um respectivo cômodo e como a mobília está disposta. É realizado somente pelos mais experientes, por ser um método extremamente complexo;
Enomancia ou Oinomancia: no período de tempo em que o vinho era essencialmente vinho, ele poderia revelar uma infinidade de segredos singulares. Hoje, todavia e infelizmente, esta forma de augúrio foi imersa ao campo da Hidromancia, que é a arte divinatória com base na água. Antigamente, era utilizado muito pelo povo persa;
Escapulomancia: é a arte da Adivinhação por intermédio da interpretação dos ossos do tronco humano, especialmente a formação das clavículas e do esterno, que está vigente na Polinésia, atualmente. Em suposições, é dito que o destino humano está gravado exata e somente nos ossos do tórax;
Escarpomancia: leitura da sorte baseada no estudo dos sapatos do consultador;
Espadomancia: é a interpretação dos vestígios remanescentes de cinzas e fuligens após a queima de pertences do consultor;
Espatulomancia: é a arte divinatória que exerce augúrios com base nos ossos de animais, necessária e obviamente falecidos;
Esticomancia: é um sistema rudimentar que consiste em agir conforme a indicação da página de um livro qualquer aberto sem nenhum almejo prévio; ou seja, ao acaso;
Estolisomancia: é uma curiosa variação da Fisiognomonia – arte de conhecer o caráter das pessoas pelos traços fisionômicos –, porém, nesta não se vislumbra o perfil humano, mas sim a maneira de se vestir e remanescentes características pessoais do consultor. A outra única maneira de adivinhação em relação ao vestuário conhecida está relatada nos Tantras Vedas, que exerce augúrios por meio de rasgos produzidos na vestimenta por ratazanas e ratos;
Farmacomancia: é a previsão do futuro induzido quando se possui como base as drogas fármacas, como substâncias alucinógenas;
Filodoromancia: este estratagema consiste em golpear as pétalas de rosas contra a mão e determinar o êxito da operação que será realizado por meio do ruído produzido. Este método fora muito utilizado na época dos sibaritas, antigo povo grego da cidade de Síbaris;
Fisiognomonia: conhecimento do singular caráter de um determinado indivíduo com base na configuração de sua face, tal como linhas de expressão e adjacências;
Fitomancia: estudo da desenvoltura das plantas, de suas propriedades, idade e demais aspectos físicos. É uma arte semelhante às da Anaptomancia e Sfrisgomancia;
Floiosmancia: é o sistema da arte da Adivinhação que utiliza dos latidos de cães para a previsão do futuro e exercício de augúrios. É uma arte semelhante às da Skilosmancia e Niauomancia;
Gastromancia: é a ventriloquia aplicada ao campo de Adivinhação. Durante muito tempo, acreditou-se que os ventríloquos eram seres anormais, abrigando demônios em seus corpos. Por conta disto, é impossível imaginar o que se pode fazer quando possuído;
Geloscopia: consiste no conhecimento conciso do passado, do presente e do futuro de uma determinada pessoa mediante o estudo de seu riso, ou seja, de sua diretriz e formato;
Genetliologia: é uma ramificação da Astrologia que tem como base cálculos posicionais dos astros ao nascimento do indivíduo, e que inevitavelmente assinalarão o transcorrer de sua vida;
Geomancia: há duas maneiras da revelação do futuro que são rotuladas Geomancia: a primeira é o exercício de augúrios por meio de figuras caprichosas gravadas no solo, e a segunda, o esboço de pontos ao acaso;
Giromancia: a Giromancia é o método estonteante praticado pelos árabes do deserto que consiste em escrever o alfabeto em um amplo círculo no terreno – na areia – e, após, dar voltas ao redor deste até ficar completa e bravamente desnorteado e tombar. Um observador anotava as letras às quais o aturdido se aproximava e, posteriormente, fazia-se uma profecia, como se as informações houvessem sido obtidas de forma brilhante;
Grafologia: é a interpretação do caráter de um determinado indivíduo por intermédio dos caracteres próprios de sua escrita, tal como a inclinação natural que suas palavras abrigam. Para proceder assim, a arte grafológica se baseia ou se fundamenta no fato de que, gerando o pensamento da pessoa que escreve movimentos fisiológicos mecânicos em seu organismo – em perfeita consonância com o seu modo de ser e de proceder –, a materialização indelével do caráter do indivíduo reflete ao menos o estado psicológico da alma no momento em que se escreve; é, portanto, um reflexo fiel dela;
Hariolomancia: é a predição do futuro por intermédio de ídolos – qualquer ídolo, sem restrição, pode ser utilizado para que os augúrios sejam exercidos;
Hepatomancia: meio de predizer o futuro ao observar a configuração concisa do fígado de vítimas sacrificadas – especialmente o de animais. Foi empregado pelos babilônios, na intenção de descobrir o que lhes preparava o amanhã;
Heteromancia: é a adivinhação do destino, do futuro, que possui como base na contemplação e interpretação do voo de aves;
Hidromancia: baseia-se no estudo das correntes, fluxo e cor das águas. Posteriormente, esta técnica foi empregada para obter respostas a perguntas concretas, atirando uma pedra e contando o número de ondas que formava ao cair na água. Segundo este método, o numero ímpar era favorável. Do leito do rio, passou-se a um recipiente, e sua observação foi precursora da bola de cristal, instrumento utilizado na técnica Cristalomancia;
Hieromancia ou Hieroscopia: este intermédio da Adivinhação baseia-se na inspeção das entranhas de animais obviamente falecidos, e teve exacerbada influência ao longo da história, nos acontecimentos humanos;
Hieroscopia ou Hieromancia: este intermédio da Adivinhação baseia-se na inspeção das entranhas de animais obviamente falecidos, e teve exacerbada influência ao longo da história, nos acontecimentos humanos;
Hipomancia: método que consiste em determinar os acontecimentos futuros com base primordial nos relinchos e patear de cavalos;
Horoscopia: é a arte de elaborar horóscopos, os quais dão significado a cada signo. Grande fração da população norte-americana, e de demais países, se desperta lendo seu horóscopo, e dificilmente faria algo que o contrariasse;
Ictiomancia: está técnica consiste em estudar o movimento, a cor, a maneira de se alimentar e a constituição, somente a interna, dos peixes, utilizando destas para estugar augúrios;
Lacomancia ou Cleromancia: este intermédio da Adivinhação foi muito comum na Grécia clássica, especialmente em Delfos. Abrange um sistema similar ao da adivinhação por intermédio de dados, ainda que, com frequência, sejam empregados outros objetos, tal como pedras de cores variadas; à elas, posteriormente, eram outorgadas determinadas cores e significados;
Lampadomancia: é um sistema baseado nos raios e trovões. Foi soberbamente popular, ainda que grande parte de seus postulados se tenha demonstrado errada. Não é verdade que dois raios nunca caiam em um mesmo local. Também se pensou que, caso relampejasse antes do florescer das árvores e plantas, a primavera seria tardia;
Lebanomancia: é um sistema de Adivinhação muito comum entre os antigos gregos e romanos. Consiste na queima de perfumes aos pés das divindades. As mensagens a serem interpretadas aparecem na fumaça que se remove das chamas;
Lecanomancia: é a arte de exercer predições futurísticas mediante o ruído que produzia uma quantidade de pedras preciosas ao cair em uma bacia que, frequentemente, estava completa por água, e somente água;
Libanomancia: é uma forma a mais de averiguar o que a fumaça nos diz por intermédio de seu percurso. Todavia, desta vez, analisa-se a fumaça produzida ao se queimar incenso;
Licnomancia: é o método da Adivinhação que tem como primordial base as figuras refletidas pela luz e a obscura sombra de velas, tochas ou círios;
Litomancia: é a arte de predição do futuro por intermédio de rochedos e pedras. O consulente embate uma pedra contra a outra e, então, o som produzido é interpretado e transmutado em uma mensagem (augúrio);
Margaritomancia: adivinhação por intermédio de pérolas, onde se analisa seu formato, brilho, reflexo e demais propriedades;
Melanomancia: é a determinação do caráter e características subjetivas de um indivíduo por intermédio de sinais e manchas estampadas no decorrer da pele;
Meteoromancia: adivinhação pela observação de meteoros, meteoritos e demais gêneros de detritos;
Metoscopia: também relacionada com a arte rotulada Fisiognomonia, a Metoscopia patenteia descobertas futurísticas por meio da análise das linhas da testa, geralmente linhas de expressão;
Miomancia: as ratazanas e os ratos parecem haver tido sempre alguma influência com o futuro das pessoas. Os povos rotulados brâmanes já adivinhavam o futuro observando os buracos que estes roedores forjavam nas vestimentas de seus consultores. Na Idade Média, as ratazanas e os ratos serviam como fornecedores de inúmeros indícios; era sinal de boa sorte encontrar dois roedores em uma só armadilha, e outorgavam a morte do proprietário quando se lançavam ratazanas ou ratos para o exterior de sua propriedade;
Molibdomancia: é a arte da Adivinhação baseada nos ruídos e silvada emitidos pelo chumbo durante seu processo de fundição Também se empregava chumbo fundido, da mesma maneira que a cera, derramando-o sobre a água e, após, interpretando o formato das gotas recentemente solidificadas;
Nairancia: é uma prática divinatória de origem árabe que possui como base, para a previsão do futuro, a observação do Sol e da Lua;
Necromancia ou Nigromancia: é provavelmente a mancia preferida pelo ocultismo e a magia negra, reputada por estes como a única autêntica e verdadeira, por ser revelação direta do além e, portanto, conhecedora de tudo que ocorreu no passado, ocorre no presente e ocorrerá no futuro. É, ademais, a mais antiga de todas as mancias, tendo menções vangloriosas nos mais velhos livros que existem;
Nefelomancia: a Nefelomancia é a interpretação das caprichosas formas que as nuvens apresentam para que, desta forma, os augúrios sejam exercidos;
Niauomancia: é o sistema da arte da Adivinhação que utiliza dos miados de gatos para a previsão do futuro e exercício de augúrios. É uma arte semelhante às da Floiosmancia e Yatomancia;
Nigromancia ou Necromancia: é provavelmente a mancia preferida pelo ocultismo e a magia negra, reputada por estes como a única autêntica e verdadeira, por ser revelação direta do além e, portanto, conhecedora de tudo que ocorreu no passado, ocorre no presente e ocorrerá no futuro. É, ademais, a mais antiga de todas as mancias, tendo menções vangloriosas nos mais velhos livros que existem;
Oculomancia: os olhos são o reflexo da alma, de onde se mostram nossas intenções, desejos e vontades. Anteriormente, eles serviram para adivinhar o futuro e exercer augúrios. Atualmente, começaram a ser empregados pela medicina em um método especial, que diagnostica o presente e o futuro de nossa saúde. Conforme dita os cientistas, nossa vida está impressa na retina, porém, falta alguém capaz de interpretá-la. Desenvolve-se hoje, pela ciência, o estudo da íris, pois, segundo os cientistas, nela está gravado as informações que dizem respeito ao ser vivente;
Ofiomancia ou Ofidiomancia: esta arte divinatória possui como base a observação de serpentes e de seus comportamentos para a execução de augúrios. É, definitiva e certamente, uma mancia completamente distante da Ofidioglossia – que, por sua vez, é a capacidade de dialogar com cobras;
Ofidiomancia ou Ofiomancia: esta arte divinatória possui como base a observação de serpentes e de seus comportamentos para a execução de augúrios. É, definitiva e certamente, uma mancia completamente distante da Ofidioglossia – que, por sua vez, é a capacidade de dialogar com cobras;
Oinomancia ou Enomancia: no período de tempo em que o vinho era essencialmente vinho, ele poderia revelar uma infinidade de segredos singulares. Hoje, todavia e infelizmente, esta forma de augúrio foi imersa ao campo da Hidromancia, que é a arte divinatória com base na água. Antigamente, era utilizado muito pelo povo persa;
Onfalomancia: sistema de adivinhação usada pelas antigas parteiras, que liam as características do umbigo do recém-nascido. Pode ser capaz de adivinhar quantos filhos serão paridos;
Onicomancia: é a predição do destino de um determinado, ou indeterminado, indivíduo com base na observação de suas unhas, tal como o término e o início destas e seu exato comprimento;
Oniromancia: a Oniromancia é a predição de acontecimentos futuros por intermédio dos sonhos de determinado sujeito. Esta arte divinatória encontra-se em uso desde o bíblico José até os psiquiatras da atualidade;
Onomancia: é o intermédio da Adivinhação que tem como primordial base o nome das pessoas. Diferencia-se da Aritmancia por não possuir classes (Número do Caráter, Número do Coração e Número Social);
Onomatomancia: a Onomatomancia é a interpretação do destino de um determinado indivíduo com base no significado singular de seu nome. Esta tática divinatória também tem servido para os objetos;
Oomancia ou Ovomancia: este estratagema da Adivinhação retrata o futuro por intermédio de ovos. Ao rompê-los, a casca deverá ser totalmente quebrada, pois, caso contrário, a má sorte desabará diretamente sobre quem os rompeu;
Ornitomancia ou Ornitoscopia: a Ornitomancia (ou Ornitoscopia) baseia-se no voo e no canto das aves para a predição de acontecimentos futurísticos, tendo como base a direção destes animais, a curvatura de seu bico e o quão agudo, ou grave, é o seu canto;
Ornitoscopia ou Ornitomancia: a Ornitoscopia (ou Ornitomancia) baseia-se no voo e no canto das aves para a predição de acontecimentos futurísticos, tendo como base a direção destes animais, a curvatura de seu bico e o quão agudo, ou grave, é o seu canto;
Ovomancia ou Oomancia: este estratagema da Adivinhação retrata o futuro por intermédio de ovos. Ao rompê-los, a casca deverá ser totalmente quebrada, pois, caso contrário, a má sorte desabará diretamente sobre quem os rompeu;
Pagosmancia: observação das imagens formadas pelo gelo ao se dissolver em um copo cheio d'água;
Palmascopia: augúrio extraído das palpitações notadas por intermédio das mãos em diversas partes do corpo da vítima dedicada ao sacrifício;
Partenomancia: observação de uma determinada mulher, usando como ponto de observação a nuca, para saber sobre sua virgindade;
Pegomancia: o fogo é o elemento que quase tudo vence e que quase tudo transforma. Esta mancia trata especificamente de submeter à sua função uma série de objetos pessoais, que, quanto mais demorarem a serem consumidos, melhores serão os augúrios finais;
Pelomancia: é a interpretação de augúrios com base na observação e análise da lama, que preferencialmente jaz em um determinado recipiente;
Peratoscopia: é a adivinhação baseada no significado atribuído aos fenômenos e coisas extraordinárias que apareciam, e aparecem, nos ares;
Piromancia ou Acrimancia: a arte divinatória rotulada Piromancia tem como base a observação das chamas do fogo. Os degrades nas chamas demonstram acontecimentos maléficos ou benéficos;
Psephosmancia: sistema antigo que utiliza determinadas posições das pedrinhas da areia nas praias da Grécia, pedrinhas as quais formavam, e formam, figuras;
Psicomancia: a Psicomancia é a arte de Adivinhação que possui como base a comunicação com os espíritos dos mortos;
Quiromancia: é a adivinhação do futuro e leitura da personalidade da pessoa por intermédio do formato das mãos, das linhas e montes que criteriosamente jaz na mão;
Rabdomancia: técnica usada na antiguidade para a localização de minérios e nascentes de água potável. Os rabdomancistas usavam a forquilha tirada de uma árvore de galhos finos e flexíveis. Sistema de adivinhação para achar, água, tesouros. Era costume usar as duas mãos, uma em cada lado do galho, e a ponta era tocada num objeto similar; depois se vasculha o terreno. Era aconselhado não usar nada de metal no corpo. Se alguém procurava ouro, tocava a ponta da vara num objeto de ouro, depois buscava no terreno o metal, e assim por diante;
Rapsodomancia: é a interpretação de augúrios com base na indicação de versos, estrofes ou palavras que jaz em um determinado exemplar de poesias;
Sciamancia: é o sistema de Adivinhação baseado na evocação das almas. É a suposta presença de vultos, de sombras simulacros dos espíritos. Este método de Adivinhação é, por alguns bruxos, considerado Magia Negra;
Selenomancia: é a arte da Adivinhação que se baseia na observação e interpretação das diversas posições da Lua;
Sfrisgomancia: estudo dos licores das plantas e da seiva de árvores após serem jogados contra a água. Afirma-se que imagens são formadas e então utilizadas para o tesselar do futuro. É uma arte semelhante às da Fitomancia e Anaptomancia.
Sicomancia: é um intermédio da Adivinhação que consiste em redigir o que desejamos saber ou qualquer gênero de consulta na folha ou córtex de uma árvore. Deve-se, posteriormente, esperar que o material utilizado seque para realizar a interpretação;
Sideromancia: é o conjunto de conhecimentos que englobam o conjunto de corpos celestes e suas movimentações em relação à Terra. É necessária uma exímia interpretação para que se possa fazer augúrios a partir deste método divinatório;
Skilosmancia: estudo dos cães, seus comportamentos, suas colorações, suas estampas, seus olhos e etc. É uma arte semelhante às da Yatomancia e Floiosmancia;
Spodomancia: é o estudo antigo das cinzas das fogueiras dos sacrifícios humanos. Essa cinza era muito procurada pelos feiticeiros e bruxas da época, que sabiam utilizá-las para o exercício de augúrios com proficiência;
Tasseomancia: a arte divinatória taxada Tasseomancia baseia-se na leitura e interpretação das borras de folhas de chás para a predição do futuro. É considerada uma das mancias mais eficazes em virtude da grade significados que apresenta – são conhecidos significados para todas as formas que podem ser obtidas na Tasseomancia;
Tiromancia: por intermédio dos orifícios, cor, consistência e dureza de um determinado queijo, os gregos eram capazes de profetizar o que iria acontecer a um povo e, dependendo da situação, à uma nação inteira;
Tefromancia: a arte divinatória da Tefromancia adivinha acontecimentos com base nas cinzas produzidas por sacrifícios, necessária e obrigatoriamente, de animais;
Teomancia: é a predizão do futuro por intermédio de oráculos. Este método divinatório foi comum nos templos dos deuses e deusas Greco-Romanos, que eram criteriosamente evocados;
Tetramancia: a Tetramancia é a arte da Adivinhação que tem como base a utilização das cinzas de animais que foram queimados e/ou sacrificados;
Thisiomancia: sacrifícios animais, jogados, mortos, contra a fogueira, e a observação da fumaça liberada. É uma arte semelhante às da Antropomancia e Capnomancia;
Uromancia: baseia-se na adivinhação por meio de exames de urina. Grande fração dos médicos tibetianos expunha o princípio da vacina por extração da linfa das tetas de vitela, e era respeitada em toda a Ásia por seus diagnósticos concisos;
Xilomancia: sistema da arte da adivinhação que usufrui de pedaços de madeira para a realização de augúrios (previsões);
Yatomancia: estudo dos gatos, seus comportamentos, suas colorações, suas estampas, seus olhos e demais aspectos físicos. É uma arte semelhante às da Niauomancia e Skilosmancia;
Zairagia: de origem árabe, este método divinatório consiste em colocar vários círculos, uns dentro dos outros, rotacionando constantemente. Nas bordas destes círculos, colocam-se todas as letras do alfabeto, que formarão palavras. Destas palavras, devidamente interpretadas, serão projetadas profecias;
Zoomancia: a arte divinatória taxada Zoomancia baseia-se na movimentação e comportamento natural, obrigatoriamente natural, de quaisquer animais.